Os integrantes da Série B do Campeonato Brasileiro encaminharam um ofício a direção da CBF com uma posição contrária a respeito da redução do número de rebaixados na Série A e consequentemente nas séries B e C.
Dirigentes também acertam. E quando isso acontecem devemos reforçar. Independente da decisão do presidente da CBF, o fato é que este posicionamento dificulta e muito a diminuição no número de rebaixados. Ponto para os dirigentes da Série B.
Sem contar que este posicionamento chama atenção para algumas consequências negativas de uma possivel redução.
A primeira é que, na prática, se fossem promovidas apenas três equipes, a segundona nacional correria o risco de ser esvaziada.
O história mostra que os dois primeiros colocados mostram-se logo nas rodadas iniciais e dificilmente perdem a vaga. O que dá pimenta e emoção ao campeonato é a disputa das outras duas vagas, com alternância de posições ou com o quarto colocado sob risco constante. Com a diminuição dos promovidos, como ficaria a dinâmica do Campeonato? Como motivar o investimento das equipes?
Mais: rebaixar três equipes na divisão principal nada mais é do que uma tentativa dos 12 gigantes (quatro do RJ, quatro de SP, dois de MG e dois do RS) tentarem se fixar na divisão principal, sem correr riscos. Pois é. Já que não consegue se garantir dentro do gramado, o jeito é apelar aos gabinetes. Espera-se que isso não prospere. Para o bem do futebol brasileiro.
(Elias Aredes Junior com foto de CBF News)