Jogadores decepcionam na largada da Ponte Preta. O que fazer?

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A Ponte Preta está atrás de um técnico. Fato. Tal procedimento não é garantia de mudança de fase ou sucesso. Também é preciso cobrar alguns jogadores com rendimento abaixo da crítica e que prejudica a obtenção de um futebol de qualidade. Quero focar em cima de três jogadores: Nino Paraíba, João Vitor e Rhayner. Cada um decepciona por motivos distintos e que devem ser destrinchados.

Nino Paraíba foi contratado como substituto de Rodinei e sua experiência era esperança de que existiria cuidados defensivos mais apurados na lateral-direita e que o ataque seria buscado de modo comedido. Não aconteceu. Nos jogos contra Oeste, Santos, Linense e Botafogo de Ribeirão o que se viu foi um atleta falho na defesa e afobado no ataque. A missão do próximo treinador é formar um esquema tático capaz de lhe conceder facilidades para exercer seu futebol.

No caso de João Vittor o problema se resume a improvisação. Ele é volante de formação e nos jogos contra Linense e Botafogo o atleta por vezes tentava dar um passe de penetração aos atacantes. Percebia-se a falta de traquejo para executar a tarefa. João Vitor paga a fatura pela ausência de um típico, problema também carregado por Elton. A chegada de Felipe Menezes poderá abrir caminho para uma melhoria de produção dos volantes.

Quanto a Rhayner: ele joga bem, mas atua de maneira errada. Sua boa fase no Vitória (BA) aconteceu como atacante ou armador de beirada e como coadjuvante de Escudero e Elton, artilheiros principais do time baiano com 11 e 10 gols, respectivamente. Rhayner  tirou sua casquinha e balançou as redes em seis oportunidades. Essa alteração traria benefícios ao centroavante Wellington Paulista, hoje isolado e perdido entre os zagueiros adversários.

(Análise feita por Elias Aredes Junior)