O gol marcado por Júnior Santos no empate em 1 a 1 com o CSA representou o fim do jejum de 13 jogos pela Ponte Preta. Questionado pelo mau desempenho ofensivo e o baixo aproveitamento nas finalizações, o atacante se defendeu das críticas e garantiu que está pronto para ser o responsável direto pelas bolas nas redes.
“Eu acredito que eu posso ser o artilheiro. A gente vê os jogadores de alto nível que as vezes passam por esse momento. Infelizmente, a bola não estava entrando. Foi um momento difícil. A euforia e a ansiedade também atrapalham, mas Graças a Deus consegui balançar as redes”, disse, em entrevista coletiva.
Uma das principais características do atleta de 23 anos é a potência nos arranques e a força física, algo demonstrado durante a passagem pelo Ituano, no primeiro trimestre. “O Caio Gilli, nosso preparador físico, faz grande trabalho nesse aspecto. É importante treinar força para nos desenvolvermos em campo”, elogiou.
O atleta, por enquanto, não tem concorrência no setor, haja vista a lesão no púbis sofrida por Felippe Cardoso, A tendência, todavia, é que a disputa se acirre no segundo semestre: Luís Fabiano pode entrar em acordo com a diretoria e ser oficializado, enquanto o garoto Yuri, destaque do sub-20, pode subir aos profissionais – a diretoria não descarta trazer outro jogador para a posição.
“Posso, sim, ser o artilheiro. Essa questao fica mais para os diretores. O João Brigatti acredita muito no meu trabalho. Se vier um novo atacante, vai agregar. Caso contrário, continuo aqui para ajudar a Ponte Preta”, garantiu.
“Conheci o Yuri e tem muito potencial. Vai ser um grande atacante. Se ele voltar, vai agregar e nos ajudar. Quem entrar e poder fazer os gols”, emendou.
O elenco da Macaca volta às atividades na manhã desta quarta-feira, no CT do Jardim Eulina, onde intensifica a preparação para enfrentar o Figueirense, no sábado, às 18h, no Orlando Scarpelli.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Ponte Press)