A Junta Juridica incumbida no Guarani de realizar a análise das propostas de cogestão para o futebol profissional realizou na sexta-feira mais uma reunião com o empresário Roberto Graziano para acertar incoerências que possivelmente estejam presentes no documento e iniciar os debates entre os conselheiros que decidirão sobre a viabilidade ou não da proposta. Na etapa seguinte, os documentos de Graziano e do empresário Nenê Zini serão analisados pela Assembleia de Sócios, que dará a palavra final.
Em contato com a reportagem do Só Derbi, o advogado Marcelo Dias, integrante da Junta Juridica, afirmou que ainda não obteve retorno por parte do Nenê Zini e nem de seus parceiros, a Elenko e a Traffic. “Infelizmente, a Elenko não nos procura. Não sei se existe alguma oposição da parte deles. Eu já me coloquei a disposição e disse que iria até eles se precisasse e que meu escritório e o Guarani estariam de portas abertas, mas não há nenhum tipo de contato conosco no sentido de progredir com a proposta”, afirmou Marcelo Dias.
Ele disse que deverá ocorrer a fixação de um prazo para que a negociação evolua porque senão o cronograma para análise e votação será atrapalhado. Para ele, um período adequado seria até o final do mês e consequentemente com os debates e conclusão dos associados sendo realizados em janeiro. A fixação deste prazo ficaria nas mãos do Conselho de Administração. “Os dois terão que nos fornecer dentro de um prazo final para que esse processo seja concluido”, disse Dias. “O mínimo respeito que existe por parte dos empresários é nos dar uma resposta”, completou.
Nesta semana, em declaração ao Só Dérbi, o empresário Nenê Zini tinha afirmado que tinha apontado incoerências na condução do processo de discussão da cogestão. Ele pede um parecer completo sobre a proposta e posteriormente marcar uma reunião para discutir os acertos. (Elias Aredes Junior)