Nesta semana a reportag Só Dérbi teve um encontro com o diretor financeiro da Ponte Preta, Décio Sirbone. Na pauta, a questão do pagamento dos impostos vinculados ao poder federal, cuja resposta você pode verificar neste texto.
Em dado momento, indaguei o dirigente sobre a questão dos salários. Ele declarou que o processo estava sob controle e que em relação ao Paulistão ocorreu um acréscimo de, no máximo, R$ 100 mil no total. Ou seja, era possível tocar o departamento de futebol profissional até o final do ano.
Durante o confronto de sábado contra o Remo, um internauta, no grupo de Whatsapp do portal perguntou se a má atuação poderia ser fruto de uma atraso no pagamento dos salários. Respondi de imediato que estaria em dia os vencimentos até onde tinha conhecimento.
Na conversa privada, um participante me chamou a atenção que em grupos de torcedores pontepretanos circulava a informação de que os salários estariam em atraso, tanto de jogadores como de comissão técnica e que a falta de pagamento chegava a 50 dias.
Mesmo com o jogo em andamento, imediatamente entrei em contato com a diretoria da Ponte Preta por intermédio da assessoria de imprensa. Encaminhei o questionamento e a resposta foi a seguinte: “Direito de imagem tudo em ordem. Salário deste mês está alguns dias atrasado, teve um recurso que não veio, mas vai ser acertado na terça. Jogadores estão cientes disso, está tudo conversado”, afirmou a nota enviada pela assessoria de imprensa.
Elogie-se a disposição de rebater de imediato as especulações sobre uma possível interferência da parte financeira no gramado. Agora, esse desencontro de informações demonstra por A mais B que a desafinação impera no clube. É preciso afinar. Antes que seja tarde.
(Elias Aredes Junior-Foto de Álvaro Junior-Pontepress)