Quando o nome de Régis é citado, o torcedor do Guarani fica aflito. Não sabe se ele vai ou se fica. Pode jogar o Campeonato Paulista pelo Guarani ou pode defender o Coritiba em 2022. Michel Alves, por sua vez, fica na defensiva e bate o pé em relação ao seu esquema de trabalho, sempre calcado na prudência financeira.
Agora, um ponto precisa ser analisado: qual o perigo de ficar estabelecida uma dependência técnica, física e emocional em relação ao atleta? Claro, jamais vai chegar ao nível de um Fumagalli, mas a indefinição mostra dois pontos. Primeiro a escassez de armadores no mercado. É díficil encontrar um camisa 10. Com talento e poder de decisão, pior ainda. Régis sabe disso e tenta sua valorização. É do jogo.
E para arrematar, é inequivoco que o Guarani precisa aprimorar sua categoria de base. Está bom em outras posições? Concordo. Mas é preciso incrementar para revelar os atletas de excelência, como armadores e centroavantes.
Enquanto isso não acontecer a saída é suportar o fato de ficar na mão de jogadores e do mercado.
(Elias Aredes Junior-Foto de Thomaz Marostegan)