Ponte Preta: a torcida não aceita mais desculpas. Por André Gonçalves

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É difícil manter estruturas como os clubes do Paineiras e do Eulina? Sim, e muito. Mas a Ponte já passou por situações financeiras bem piores do que está vivendo e os clubes sociais estavam funcionando.

Com problemas? Sim. Mas funcionava.

É caro formar jogadores em casa? É. Gasta-se muito e o lucro são dos empresários que estão com as “promessas” desde os 10-12 anos.

Mas ainda sim, é melhor e mais barato no longo prazo. Uma base forte se comparar com as apostas que fazemos ano após ano…

Contratamos 30 jogadores por ano para aproveitar 3 ou 4!

Porque abordei esses assuntos? Porque a Ponte não tem área social para seus torcedores e as categorias de base estão sendo empurradas com a barriga há anos!

Tercerizaram em outras oportunidades e deixamos de ter direito de muitas promessas que sequer jogaram no time profissional.

Nosso TC10 é uma piada! A começar pelo nome. Além de ser horrível, foi concebido em “parceria” com o rival.

Tantos símbolos na nossa história e mantém esse nome sem apelo algum! “Mestre torcedor” é mais atraente? Torcedor Majestoso…

Portanto, o grupo que comanda a Ponte se desfez de grandes patrimônios históricos do clube para focar “somente” no futebol profissional e, ainda sim, não dão conta.

A Série B de 2019 é tão nivelada quanto de 2018. Qual objetivo do time para essa disputa?

A questão envolvendo o Goiás, não pode servir de muleta para o planejamento de 2019.

As coisas precisam acontecer já! Agora!

Não podemos esperar mais dias para anunciar jogadores.

O time deve ser competitivo já no Paulista e tomar corpo para o principal, Série B.

O futuro do time depende disso!

Chega de desculpas.

(artigo escrito por André Gonçalves-Especial para o Só Dérbi)