Lesão ligamentar no punho e o goleiro Ivan vai passar por cirurgia. Não há certeza sobre seu substituto. Ygor Vinhas está em processo de transição e será avaliado no domingo. Se não tiver condições de jogo a vaga no gol fica entre Guilherme e Luan. Ou seja, o gol pontepretano virou um grande ponto de interrogação para o duelo com o Figueirense.
O caso terá desdobramentos com a entrevista coletiva de integrante do departamento médico. Independente de suas declarações na sexta-feira, o fato já virou um grande case de desinformação. Profunda.
Independente das respostas a serem dadas pelo departamento médico, a avaliação sobre as ultimas atuações do arqueiro tem que ser apagadas e reescritas. Se ele tinha uma lesão e estava sendo monitorado pelo departamento médico (informação dita na matéria no site oficial), isso quer dizer que o atleta jogou sob tensão. Na melhor das hipóteses, para que a lesão não se agravasse. Como descartar o fato de que emocionalmente o goleiro pode ter entrado inseguro?
Jogue lesionado no gol em uma pelada com amigos e verás a diferença. Imagine em um esporte de alto rendimento.
Não, ninguém está chamando o departamento médico ou o setor de futebol da Macaca de irresponsável. Nada disso. Podemos afirmar, entretanto, que o os dirigentes provaram do próprio veneno.
Lembra que não existiam informações sobre jogadores lesionados e sequer a relação daqueles que iriam participar dos jogos? Pois é. Justificavam de que não queriam fornecer informação ao inimigo. Balela. Esconderam o quadro de Ivan. A Ponte Preta deixou de tomar gol por conta disso? Pense e reflita.
Se o quadro do Ivan fosse noticiado desde o início, todos compreenderiam suas falhas e vacilos.
Entenderiam que estava no sacrifício. Até pelo do reserva Ygor Vinhas encontra-se no estaleiro. No final das contas, divulgaram tudo de uma vez, o torcedor e a imprensa ficam com cara de tachos e com a impressão de que foram enganados. E mais uma vez o futebol profissional da Ponte Preta fica como vilã. Tudo evitável.
(Elias Aredes Junior)