Quem é culpado pela crise longeva do Guarani? Todos!

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Em diversas oportunidades, dirigentes, conselheiros e figuras próximas as figuras políticas do Guarani sempre aparecem ou tecem conversas com jornalistas para tirar o corpo fora. Ninguém é culpado pela situação do Guarani. Todos tem uma desculpa na ponta da língua. Uma explicação para se eximir neste processo de destruição que atrasou o clube em, no mínimo, 20 anos.

Leonel Martins de Oliveira destila criticas contra Luiz Roberto Zini, que acusa o clube de ingratidão, assim como seu filho e empresário Nenê Zini reclama da falta de reconhecimento. José Luis Lourencetti some do noticiário, mas quando sentava na cadeira dizia que as coisas eram difíceis. Para completar o roteiro errático, Álvaro Negrão não gosta de Marcelo Mingone, que não aprecia Horley Senna e que está rompido com Palmeron Mendes Filho, que também assiste a cizânia entre Nenê Zini e Anaílson Neves.

Ódio sobre ódio. Ressentimento que gera ressentimento. Boatos e fofocas que geram feridas e machucam pessoas. Este é o Guarani do Século 21. A família bugrina trocou o carinho pela disputa, a solidariedade pelo egoísmo, a verdade pela mentira.

Temas importantes não são discutidos como a melhoria da estrutura, construção do novo estádio, Centro de Treinamento e cumprimento da sentença por parte de Roberto Graziano. Que foge o quanto é possível da imprensa e é blindado por dirigentes e sócios que vislumbram nele um novo Messias. Ignoram seus defeitos, falhas e equívocos. Ou ele é Deus? Não, não é.

E a torcida? Na visão destas pessoas isto não é prioritário. Importa é prevalecer opiniões pessoais, visões de mundo particulares e se nada disso der certo enviar a imprensa histórias mirabolantes apenas e tão somente para tumultuar, criar fatos políticos estéreis e confundir para explicar. Reveja o processo de discussão da terceirização e verá do que falo.

Culpados pela crise do Guarani? Todos. Sem exceção. Se não for por ação, é por omissão. E sem nenhuma dose de empatia. “Os clubes de Campinas não valem qualquer tipo de sacrificio nosso”, foi o que ouvi de uma pessoa do mundo da bola de Campinas. Não é só ele que pensa isso. Infelizmente há sócios.

(análise feita por Elias Aredes Junior)