Vira e mexe as pessoas dizem que devo elogiar a administração do presidente do Guarani, Ricardo Moisés. De maneira descontraída, sempre digo que a administração dele é nota 5, mas como a média da escola é sete, a reprovação é imediata.
Seus defensores enumeram a melhoria das instalações do Brinco de Ouro, aprimoramento do trabalho nas categoria de base, campanhas convincentes no Paulistão e na Série B, além da estabilização política do clube.
Ao verificar tal cenário eu penso: Ué, mas se é tão bom gestor, porque ele se pronuncia tão pouco? Por que vive escondido? Por suas aparições se resumem as fotos colocadas à disposição do Departamento de Comunicação? O que justifica sua presença exígua em entrevistas coletivas?
Porque ora, veja: seu tenho convicção que a gestão é boa, popular, que agrada ao torcedor nada melhor do que falar. Enaltecer os meus feitos.
Ricardo Moisés vai na contra mão. O que é mais estranho: não defende o seu legado. Nem quando o time vive fase oscilante, como na atualidade.
Tenho convicção de que Ricardo Moisés trabalha as 24 horas do dia pelo Guarani. Mas se tais feitos são tão importantes para a vida do clube, por que não os promove? Eu não queria concordar ou discordar. Só queria entender.
(Elias Aredes Junior-foto de Thomaz Marostegan-Guarani F.C)