Após cinco partidas no intervalo de tempo de 19 dias, o Guarani iniciou, desde a última terça-feira, quando empatou em 3 a 3 com o Avaí, folga de dez dias até entrar em campo novamente no dia 29, diante do lanterna Boa Esporte, às 21h30, no Brinco de Ouro.
Mesmo com tempo para a comissão técnica trabalhar e organizar a equipe, algo raro em virtude do calendário brasileiro, isso não significa melhora nos resultados dentro de campo ao longo da Série B do Campeonato Brasileiro.
As marcas negativas tiveram início na época em que o time teve 11 dias de pausa depois de ser derrotado pelo Atlético-GO, por 3 a 2, em Goiânia. Nesse período, o Bugre se fechou e iniciou a preparação para o dérbi diante da rival Ponte Preta, mas acabou tropeçando pelo mesmo placar, embora tenha atuado como mandante.
Em novos dez dias, o plantel teve ajustes para visitar o Goiás. Anselmo Ramon abriu o marcador no Serra Dourada, mas com falha defensiva acabou sofrendo o empate nos acréscimos e trouxe o gosto amargo na bagagem.
O Alviverde só colheu bons resultados em duas oportunidades. Depois dos tropeços com Fortaleza e o Esmeraldino, conseguiu superar Sampaio Corrêa e CRB, respectivamente, em Campinas.
O melhor momento do Bugre no campeonato aconteceu ao vencer o CSA por 2 a 1, no Estádio Rei Pelé. No começo de junho, voltou a conseguir os três pontos longe de seus domínios na Série B depois 11 meses, em meio ao desgaste físico da viagem de volta de Caxias do Sul, onde havia enfrentado o Juventude.
(texto e reportagem: Eduardo Martins/foto: Letícia Martins – Guarani Press)