O presidente da Ponte Preta, Sebastião Arcanjo, produziu uma série de conversas nesta semana. Começou com o executivo de futebol, Alarcon Pacheco, passou pelo técnico Gilson Kleina, comissão técnica, líderes do elenco. Anteriormente, encontros foram feitos com os grupos políticos envolvidos no processo eleitoral de novembro. Assunto: a condição financeira do clube.
A luta é para evitar que se estabeleça dois meses de salários atrasados. O que seria uma tragédia. Algo deve ser dito: Tiãozinho busca consertar uma situação criada por ele. Sim, ele tem sua cota de responsabilidade apesar do quadro econômico vivido no Brasil com a instalação da pandemia desde março de 2020.
Ora, se a Macaca fez um contrato com Paulo Sérgio, hoje no Operário, que estabelecia reajuste automático de salário após o Paulistão, a responsabilidade é de quem?
Se a equipe gasta uma folha na atualidade próxima a R$ 1 milhão mensais e com jogadores de qualidade técnica duvidosa, quem avalizou tal padrão salarial?
Lógico, todos devem ajudar a fugir do inferno da Série C porque a instituição está acima da capacidade e das decisões dos homens. Só que mesmo em caso de fuga não dá para terceirizar a culpa. Espero que Tiãozinho tenha consciência disso.
(Elias Aredes Junior com foto de Diogo Almeida-pontepress)