O funil é estreito. Duas equipes vão comemorar o acesso para a divisão de elite do Paulistão. O Guarani quer estar no panteão dos vencedores. O passo decisivo será dado no estádio Brinco de Ouro, em que fará 10 jogos. Se exibir 100% de aproveitamento, a classificação é quase garantida. Tropeçar poderá ser sinal de fracasso. Bom grado evitar.
Nos últimos dois anos, o gosto foi amargo. Na Série A-2 de 2014, em nove jogos disputados como mandante, o saldo foi de três vitórias, três empates e três derrotas. O aproveitamento ficou em 44,44%. Na edição subsequente, a apuração foi melhor com sete vitórias e duas derrotas e 77,77% de aproveitamento. No entanto, a derrota para o Velo Clube foi determinante para o fim do sonho do acesso.
Como fugir do final infeliz dentro dos seus domínios? O passo inicial é contar com jogadores decisivos para furar retrancas e que ofereçam alternativas. Fumagalli é trunfo conhecido, mas jovens como Watson e João Victor e atletas tarimbados como o centroavante Max podem ajudar na árdua tarefa.
As arquibancadas podem e devem ajudar. Nos últimos dois anos, o Alviverde deixou um gosto de “quero mais” nas arquibancadas. Convenhamos: média de público de 926 pagantes por jogo e de 4339 torcedores por jogo na Série A2 do ano passado está distante das tradições bugrinas. Detalhe: mesmo esse resultado pífio de 2015 foi suficiente para conseguir a liderança no ranking. Sinal também de que o Guarani precisa cair fora rapidinho da segundona estadual.
O caminho das pedras está dado e descrito. Que o Guarani evite tropeços por bobeira.