Pintado é o novo técnico da Ponte Preta. Poderiamos defini-lo como um profissional correto, trabalhador, honesto ,com bons momentos na carreira e alguns solavancos. Tem experiência por ter atuado em um gigante como o São Paulo e também no América do México.
Trabalhou na Macaca em 2009 em instante de turbulência. Fez o que era possível. Tanto que a Macaca teve ele, Márcio Bittencourt e Wanderley Paiva e não saiu da 11ª posição com 52 pontos. Campanha de permanência. Culpa dele? Longe disso.
Assim como não dá para dizer que ele foi culpado pelos fracassos no Juventude e no Cuiabá. Aliás, ali no time matogrossense sagrou-se campeão. Cumpriu com sua obrigação. Repito: é um treinador com pontos positivos e negativos.
Pergunto: qual o motivo de reprovação de alguns antes mesmo da bola rolar? O que justifica essa má vontade?
Pela conjuntura delineada, até compreendo a má vontade com Felipe Moreira devido aquilo que o time exibiu em campo. E pela gestão anterior em que esteve longe de agradar.
Temos muitas criticas e reparos a atual gestão da Ponte Preta, mas querer que contratem um técnico que receba de R$ 350 mil ou R$ 400 mil é loucura. São pessoas que não conhecem o quadro financeiro da Macaca.
Dentro das atuais condições financeiras, a Alvinegra traz um profissional adequado ao seu bolso e ao mercado da Série B. Vai dar certo? Vai dar errado? Ninguém tem bola de cristal. E ninguém pode dizer que está certo.
Exemplo? Em determinado momento, Léo Condé foi cogitado para trabalhar na Ponte Preta. A torcida reclamou. O mundo caiu na cabeça do então executivo de futebol, Gustavo Bueno. E hoje? Será que ele é tão desprezível assim em relação aos outros?
Vamos esperar a bola rolar e depois tirar as conclusões.
(Artigo escrito por Elias Aredes Junior-Foto de Diego Almeida-Pontepress)