Jornalistas que acompanham o dia a dia do Guarani não sabem em quem acreditar. Especificamente em relação a agenda das entrevistas coletivas. Desde a derrota para o Brasil de Pelotas, idas e vindas têm sido efetuadas em relação a uma declaração do presidente Palmeron Mendes Filho e de Fumagalli, o manda chuva do futebol.
O primeiro cancelamento foi devido a problemas pessoas. Não foi esclarecido de quem. Agora, um adiamento nesta sexta-feira. A justificativa foi de que Palmeron estava envolvido em uma negociação. Estranho se levarmos em conta que a totalidade das transações são de responsabilidade do departamento de futebol profissional.
Tal cenário pode levar a conclusão nua e crua: o Conselho de Administração frita Vinicius Eutropio. Deixa-o em quadro humilhante perante a opinião pública.
E ao configurar o cenário algo precisa ser dito. Analisar e dizer que o trabalho de Vinicius Eutropio é péssimo e não apresenta os resultados esperados está dentro do jogo. Criticar suas escalações, alterações e o posicionamento da equipe no gramado é algo válido e correto. O que não dá para aceitar é o ser humano ficar em uma arena de massacre sem condição de defesa e sendo trucidado dia após dia. E a dignidade? E a decência?
Como parece que falta coragem ao Conselho de Administração de tomar a medida e o departamento de futebol está anestesiado, só resta uma saída. Que Vinicius Eutropio tome a iniciativa, entregue as contas e preserve sua dignidade e honradez. Após demitir Vadão por telefone, Marcelo Cabo e Osmar Loss no vestiário, o Guarani não deveria fazer uma nova vitima. Que Eutrópio retire-se. Para o seu próprio bem.
(Elias Aredes Junior)