Essa é a maior oportunidade da direção pontepretana alçar João Brigatti ao comando técnico da Ponte Preta e acabar com rumores, indefinições e especulações. Está explicito que os jogadores se comprometeram, abraçaram seu discurso e é inegável sua capacidade de encontrar soluções no limitado elenco que temos.
Na saída de Eduardo Batista ocorreu o mesmo: o ex-goleiro conseguiu melhorar o time em pouquíssimo tempo num plantel inferior ao atual. Com ele, o time conseguiu ter padrão melhor de jogo, retomou a confiança –importantíssimo no futebol – e, acima de tudo, viu o grupo fechado. Não podemos deixar passar essas chances e aproveitar o fôlego que ganhamos. Se isso não se concretizar, podemos perder, caso o trabalho se reinicie por intermédio da contratação de um novo técnico.
Embora não concordasse, entendi os motivos que levaram a diretoria em não efetivá-lo para comandar o time após conquista do Título do Interior – não queimar etapas como aconteceu com o Felipe Moreira. Mas agora, se isso não acontecer, será uma das maiores insanidades da direção da Ponte Preta.
Ele tem o espirito do clube e conhece como ninguém as carências do elenco. Não podemos correr mais riscos de enfrentar outra troca de comando com o campeonato em andamento.
Em Pelotas, o jogo foi duro, mas Ivan nos assegurou os três pontos com uma partida sensacional e monstruosa. As oscilações e falhas são naturais para um atleta tão jovem, mas é inegável que ele é o principal jogador da Ponte na temporada.
Murilo precisa ter uma chance no time titular com a suspensão de Danilo Barcelos pelo terceiro amarelo. Com pouco mais de capricho e, digamos, calma de Júnior Santos, poderíamos ter deixado o jogo mais tranquilo no segundo tempo.
Aqui tem torcida, Macaca! “Bora” aproveitar as oportunidades que estão aí, só não as vê quem não quer.
(análise: André Gonçalves/ foto: Jonathan Silva – GEB)