Lucros e prejuízos do Guarani ao atuar na Série C com portões fechados

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Desde que começou a participar da Série C do Campeonato Brasileiro, em 2013, o Guarani já disputou três partidas com portões fechados e contabilizou um prejuízo total de R$ 37,5 mil, de acordo com dados levantados pelo portal Só Dérbi nas súmulas financeiras publicadas pela CBF. O quarto jogo será no domingo, às 16 horas, contra o Macaé, no Estádio Brinco de Ouro.Em todas as ocasiões, a medida foi imposta para cumprir punições por incidentes julgados pelo STJD.

Os primeiros dois jogos aconteceram em 2014, quando o Guarani precisou atuar contra Juventude e Duque de Caxias sem a presença de torcedores devido a confusões registradas no Estádio Décio Vitta, no dia 03 de maio de 2014, no empate por 1 a 1 diante do Madureira.

O primeiro jogo com portões fechados foi na vitória contra o Juventude por 1 a 0, em Bragança Paulista e cujo prejuízo chegou a R$ 13136,96. Desse total, R$ 4497 foi utilizado para pagamento da arbitragem. Posteriormente, o triunfo sobre o Duque de Caxias, também por 1 a 0, em Americana, produziu um rombo financeiro de R$ 11.037, 56, sendo que R$ 3424 foi reservado para o pagamento do trio de arbitragem.

Na rodada inaugural da atual edição da Série C, o Guarani precisou atuar com portões fechados devido as confusões registradas no ano passado entre dirigentes da Portuguesa e torcedores do Guarani no Brinco de Ouro no dia 14 de setembro de 2015. O Guarani venceu o jogo por 1 a 0.

Na goleada aplicada sobre o Guaratinguetá po 4 a 0, o saldo negativo ficou em R$ 13.421, 17.

Apesar do prejuízo, um fator positivo pode ser exibido: com portões fechados, o Alviverde campineiro não perdeu e sequer sofreu gol.

(texto e reportagem: Elias Aredes Junior)