Pressionado pela necessidade de chegar a Série B em 2017, o Guarani adotou a terceirona nacional como espaço para uma mudança de filosofia de trabalho. O presidente bugrino Horley Senna revelou na manhã de quarta-feira que, apesar de querer valorizar as revelações oriundas das categorias de base, o gasto crescente com o departamento profissional de futebol fará com que a prioridade seja a emprestar os garotos. “Vamos emprestar esses garotos, ou, caso não seja possível encaminhar para outro clube, vamos fazer até uma possível rescisão porque está fugindo da capacidade do Guarani de honrar esses salários”, disse o dirigente em entrevista a Rádio Bandeirantes.
Ele fez questão de ressaltar que era adepto de incentivar as categorias de base, mas a experiência trouxe obstáculos maiores do que imaginava. “Fizemos uma experiência que a torcida não via há tempos, pois colocamos oito atletas da base entre os 28 atletas. Mas eles não estão preparados para resolver a situação”, disse o dirigente bugrino, rápido em esclarecer que agora o foco é utilizar de dois ou três atletas revelados pela base.
Quanto ao quadro dos recém-saídos jogadores João Vitor e Watson, Senna esclareceu que as duas saídas geraram cenários diferentes. No caso de Watson, a intenção é reunir-se com o presidente do Bragantino, Marco Antonio Abi Chedid, para buscar uma solução na parte financeira.
Quanto a João Vitor, Senna disse que a informação que recebeu é que enquanto não sai a decisão da Justiça do Trabalho a intenção do garoto é trabalhar na empresa de propriedade de sua família.
(texto: Elias Aredes Junior)
