Toda vez que inicia a sua participação no Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta sabe que deverá somar o maior número de pontos contra oponentes do seu patamar técnico. Automaticamente, a equipe passará longe da zona do rebaixamento e poderá sonhar alto.
Nesta edição do Brasileirão, o saldo é positivo após um empate contra o Figueirense e vitórias contra América Mineiro e Chapecoense. Caso vença nesta quarta-feira o Atlético Paranaense, nascerá a esperança de deixar no passado um desempenho que não traz motivo de orgulho.
O Só Dérbi fez um levantamento de todos os jogos da Ponte Preta contra times pequenos e médios desde que o Brasileirão por pontos corridos passou a contar com 20 times, em 2006. O retrato está borrado. Em 65 jogos, a Macaca venceu 21, ou 32,30% do total.
Se o recorte for em cima do aproveitamento, o quadro não evolui, pois o saldo de 21 triunfos, 17 empates e 27 derrotas deixa um aproveitamento de 41,02%, patamar intermediário na classificação geral. No ano passado, por exemplo, os 47 pontos somados pelo Fluminense produziram um aproveitamento de 41%.
O melhor desempenho foi na temporada passada, quando a Alvinegra venceu sete dos 14 jogos disputados contra os emergentes, algo essencial para terminar com 51 pontos e na 11ª posição. Em contrapartida, um desempenho ruim contra os emergentes produz consequências desagradáveis.
Uma prova disso foi vivido na temporada de 2013. A derrota para o Atlético Paranaense por 4 a 3 selou a demissão de Guto Ferreira. Em contrapartida, as derrotas em casa para Náutico (2 a 1) e Vitória (3 a 0) praticaram selaram a queda para a Série B.
(texto e reportagem: Elias Aredes Junior- Foto de Fábio Leoni-Pontepress)