Está na hora dos jogadores exibirem sucesso no Guarani

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As minhas terças feiras são reservadas para a Série B. Separo tempo para acompanhar duas partidas e o desempenho de jogadores e treinadores.Quero ter uma noção do que se faz no Brasil. E assim como já abordei em artigo anterior, é impossível presenciar qualquer jogo da segundona nacional sem esquecer o Guarani.

No primeiro confronto, o Paraná ganhou do Goiás por 2 a 0 e o zagueiro Pitty mostrou firmeza e segurança. A mesma, aliás, demonstrada no São Bento e que apareceu por muitas vezes no Guarani, mas a instabilidade também foi parceria.

Em contraponto, no estádio Castelão, o Ceará venceu o Brasil de Pelotas por 3 a 0 e entre os gaúchos estava o centroavante Nena, anteriormente desprezado no Estádio Brinco de Ouro por não balançar as redes na Série C de 2013. Em Pelotas, o jogador virou solução devido a transferência de Leandrão ao Vasco da Gama e de Alex Amado ao Vozão cearense. Pense que Nena não podia nem pegar na bola e as entrevistas coletivas do então técnico Tarcisio Pugliese era para justificar a sua escalação.

São apenas dois exemplos, mas fica implicita a dúvida: por que tantos jogadores falham com a camisa bugrina e são consagrados em outros clubes? Pior: conseguem resultados relevantes e positivos.

Ao presenciar estes dois jogos fiquei com a certeza da missão do técnico Marcelo Chamusca e dos jogadores contratados. Não é só buscar o acesso. Não é arrefecer a tristeza de uma torcida carente de resultados. Nem a de blindar o gramado de uma crise política que drenou recursos e quase inviabilizou o clube.

Conseguir o acesso é vital para comprovar de que é possível dar certo no Guarani.

(análise feita por Elias Aredes Junior)