O Guarani e sua irregularidade emocional na Série B. Um desafio para Umberto Louzer

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Em abril de 2009, o técnico Oswaldo Alvarez empreendeu uma força tarefa para arquitetar o time do Guarani que disputaria a Série B do Campeonato Brasileiro. Ninguém colocava fé. Márcio Alemão, Walter Minhoca, Fabinho, Ricardo Xavier, Glauber, Léo Mineiro e Nunes eram componentes de um elenco inicialmente montado para manutenção.

Eis que um dia o psicólogo Serapião Aguiar, após traçar o perfil dos atletas chamou Vadão e vaticinou: “Você deve apenas se preocupar em treinar este time. Se conseguir  armar um esquema, o time chega. Tem uma força emocional incrível”. Dito e feito.

Já passamos nove anos desta história. Relembro ao verificar o Guarani em campo diante do São Bento. Derrota aos 48 minutos do segundo tempo. Ainda está em quinto lugar. Pode entrar na zona de classificação se vencer o Avaí. O otimismo só não é completo porque falta algo. A equipe parece empacada.

Em várias partidas decisivas na Série B, o Guarani não teve força emocional e psicológica para lidar com a responsabilidade. Foram vários exemplos. O dérbi no Brinco de Ouro teve como marca inesquecível uma participação apagada de Bruno Nazário, hoje no Atlético Paranaense. Diante do Fortaleza, após abrir 2 a 0, tomou a virada como mandante.

Pior não é perder do São Bento. Nem exibir um rendimento pífio. Duro é constatar que jogadores como Rafael Longuine não conseguem fluir dentro no gramado. Não há como saber se é um problema do pé ou da cabeça. Mas que atrapalha, ah, isso atrapalha.

(análise feita por Elias Aredes Junior)