Ponte Preta: repetição nos treinamentos poderá produzir êxito

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Quando treinava o São Paulo em meados da década de 1990, Telê Santana tinha a repetição como estilo de trabalho. Ensaiava as jogadas de modo exaustivo e não desistia enquanto o resultado não aparecia. De certa forma, Gilson Kleina deve caminhar pela trilha para obter sucesso.

A vitória apertada diante do CRB demonstrou que sua intenção é utilizar dois armadores – Matheus Vargas e Tiago Real- e um volante com maior capacidade de passe, Lucas Mineiro. Tudo para que o bloqueio executado por João Vitor tenha continuidade. As dificuldades existiram. A troca de passes no meio-campo não saiu de modo satisfatório e foi preciso apelar para a ligação direta. De modo esporádico, mas apelou.

Insistir nesta troca de passes é a senha para que o time possa acionar Huyri pelo lado direito, algo que não deu resultado em algumas oportunidades devido a ausência de companhia ao jogador.

Junior Santos, no entanto, demonstrou nos poucos minutos que pode ser uma saída interessante, tanto para colocar um atleta mais talhado para disputar a bola com os beques adversários como também para arrancar pelos lados.

O fato é que a vitória dará tranquilidade para Kleina fazer os ajustes necessários e construir um atributo em falta no Moisés Lucarelli: paz.

(análise feita por Elias Aredes Junior)