Ponte Preta: o trabalho de Mazola Junior tem que ser bancado e mantido. Custe o que custar. Chega de populismo!

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Não há um torcedor da Ponte Preta que esteja satisfeito com o rendimento de sua equipe. Em 180 minutos, o time não marcou gols e não venceu adversários (Oeste e Ferroviária) que na teoria não deveriam oferecer resistência. Observei o grupo de Whatsapp do Só Dérbi e torcedores consideram que dificilmente o técnico Mazola Junior resistirá em caso de derrota para o Corinthians. São 12 rodadas e dois pontos somados com 25% do campeonato transcorrido seria uma tragédia.

Pois eu digo: independente do resultado de sábado, o treinador precisa continuar e seu trabalho precisa de respaldo e de continuidade. Custe o que custar.

Se os resultados são insatisfatórios não dá para suportar ano após ano a Ponte Preta sucumbir a solução fácil e populista de troca de técnico em uma competição que no frigir dos ovos vale pouco.

Torcedor vamos encarar a realidade. Copa do Brasil e Série B concedem visibilidade, recursos e planejamento para o restante do ano. No Paulistão, a única motivação no Paulistão é engatar uma campanha de atropelamento e buscar o título. Caso contrário, é evitar rebaixamento ou contentar-se com o Título do Interior. Convenhamos: não é pouco? Quase nada.

Para alcançar o olimpo não há receita mágica. O trabalho precisa ser feito do começo ao fim e com respaldo da diretoria. É decepcionante o começo? É.

O  confronto com o Corinthians é uma chance para Mazola Junior trabalhar, implantar alguns conceitos e forjar uma cara ao time.

Se a Ponte Preta não for resistente e apelar ao discurso fácil pode comprometer um trabalho que sequer começou. Seria uma tragédia.

(Análise feita por Elias Aredes Junior)