De terno ou de moletom. Veja o time escalado pela Ponte Preta e que deixa o acesso escapar em 2019

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Decepção é a palavra que traduz o sentimento do torcedor pontepretano. A goleada sofrida para o Botafogo foi uma ducha de água fria. O sonho do acesso ficou mais longe. Precisa na prática de nove vitórias em 12 rodadas. Possível? Sim. Até pode. Mas é difícil.

Poderia destrinchar o jogo taticamente. Apontar mazelas. Quero fazer algo diferente. Vou escalar um time diretamente responsável pela irregularidade pontepretana na temporada. Ninguém calçou chuteiras. Não houve um chute sequer no gramado. Mas foram responsáveis diretamente pelas agonia das arquibancadas. Deixo claro que em nenhum instante duvidamos do caráter moral ou da conduta dos “escolhidos”. Só que não há como deixar passar os erros.Se ligue na escalação. Os números correspondem a posição neste ‘Futebol de bastidores”.

1-) Gustavo Valio- como diretor financeiro atua como um autêntico goleiro. Segura as principais buchas e direciona a bola (leia-se dinheiro) para o setor desejado. Duro é quando quer virar atacante ou armador. Fica enrolado e erra.

2-) Marcelo Barbarotti- O executivo de futebol quis desempenhar sua função como autentico lateral fogoso e destemido. Contratações ousadas, criativas. Deu tudo errado. Bola nas costas aos borbotões;

3-) Giuliano Guerreiro: Quando veste terno desequilibra. Consegue até orientar João Felipe Artioli para remarcar jogo aparentemente perdido. Só não peça para palpitar no futebol. Aí não dá.

4-) André Carelli: Quando estava fora do gramado, dizia que iria fazer e acontecer. Entrou para o time e virou apenas um mestre de cerimônia. Faz bem? Ok. Mas o que interessa é a bola.

6-) Gustavo Bueno: A ofensividade de Barbarotti foi trocada pelo comedimento. Contratações baratinhas, vacilos no churrascão e dispensas. Só não quer tomar bola nas costas.

5-) Tiãozinho- Como vice-presidente, deveria atuar como autentico cão perdigueiro. No bloqueio de todas as jogadas. Como rompeu com a atual administração, vê a bola passar do seu lado e não faz nada. Quer mais é que o jogo (atual mandato) acabe logo.

7-) Eduardo Lacerda- Arregimentado para o projeto da Arena. Corre de tudo quanto é lado. Só não sabe sua função. Faz todas. Uma hora aprende.

😎 Vanderlei Pereira: Por muitos anos foi o “motorzinho do time comandado pelo time comandado por Sérgio Carnielli. Hoje só pensa na arena. Se nada der certo na Série B, não tem problema. Ele não tem nada com isso. No seu pensamento.

10-) Sérgio Carnielli- Para muitos é o craque. Aquele que pode fazer diferença. Para outros está na estrada da volta. Ele até quer voltar a jogar. Desde que seja na Arena.

11-) Tagino Alves dos Santos- Vaiado por todas as torcidas. Corre, luta, guerrea, mas parece que ninguém se importa. Pediu para sair de campo. Será substituído por Pedro Maciel, que faz sua aposta: com um discurso encantado e um jogo cheio de enfeite pode arrefecer os ânimos. Há controvérsias sobre o resultado.

9- ) Três nomes, nenhum resultado prático: A posição de centroavante deste time atrapalhado teve três titulares. O primeiro foi Mazola Junior, rústico e bruto na concepção do time. Achava que faria os gols na base do impeto; Foi substituído por Jorginho, clássico e que ânsia de exibir a pose de vencedor. Não soube conversar com o técnico e foi retirado de campo. Agora, a aposta é sobre Gilson Kleina, cheio de frases de efeito, simpatia em pessoa, mas que até agora não convenceu de sua competência.

Técnico: José Armando Abdalla: Ele grita, fala, gesticula, brada aos quatro cantos. Ninguém escuta. Deve ser duro. E o seu campeonato dura até o ano que vem. Haja paciência da torcida.

(Elias Aredes Junior)