Análise Guarani: é hora de comedimento e sabedoria. Sem estardalhaço

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Vamos com calma. Não é hora de malhar tudo que acontece no Guarani. Não é o caso de incinerar o trabalho de Thiago Carpini. Ficar com o vice-campeonato do Torneio do Interior deve ser encarado como evolução, se levarmos em conta que no ano passado, o time bugrino passou longe da decisão.

O resultado reflete aquilo que já foi feito no ano passado. O time livrou-se do rebaixamento com um segundo turno impecável e na sexta posição. Para completar, a vitória no clássico diante na Ponte Preta atestou que o técnico Thiago Carpini tem o grupo na mão e uma filosofia de jogo. São pontos positivos que não podem ser ignorados.

Isso não quer dizer que erros não devam ser corrigidos. O principal é que ficou latente a necessidade de contratações para o setor de meio-campo.

Não, não é o caso de sacar Arthur Rezende e Lucas Crispim. Nada disso. É contratar um jogador mais de toque, que saiba valorizar a bola e que se encaixe na velocidade de Crispim e na voluntariedade e transição de Rezende. Falta o complemento, o toque de classe.

Qualidade do elenco? Só vamos saber com a bola rolando. Fato é que o Guarani não pode viver no mundo de Alice no País das Maravilhas. E  não pode achar que tudo não presta. Comedimento e sabedoria deveriam dar o tom nesta fase.

(Elias Aredes Junior- foto Ari Ferreira-Red Bull comunicação)