Quais as prioridades da Ponte Preta para 2023? Por André Gonçalves

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Esse é um texto que não foi escrito hoje ou ontem após a eliminação da Copa do Brasil 2023. Ele foi retocado após o acontecimento de ontem.

Antes de qualquer coisa, para ser eliminado de alguma competição, é preciso participar! Entendedores entenderão.

Quais são as prioridades da Ponte Preta na temporada de 2023?
No meu entendimento:
1- subir para o Paulista A1.
2- brigar pelo acesso (no mínimo).
3- ir o mais longe possível na Copa do Brasil 2023.

Seguindo as prioridades temos:
1- A campanha na Série A2 do Paulista é, de certa forma, tranquila. A primeira fase é “pro forma” graças a boa preparação e planejamento. Na próxima fase decidiremos os confrontos que vierem pela frente no Majestoso. É uma grande vantagem! Porém a vantagem só se faz valer dependendo sempre dos jogos de ida.
Colocando as coisas como elas são: desde o início a Ponte é ampla favorita ao acesso. Mas não pode achar que vai subir de qualquer forma. Até aqui tem jogado o suficiente para fazer valer o favoritismo.

2- Pelos 16 jogos feitos no ano de 2023 e algumas observações de 2022 está claro que precisamos de laterais (no plural) e zagueiros (também no plural) para pleitear a briga pelo acesso. Confiáveis nas posições citadas temos: Artur, Mateus Silva e Fábio Sanches.

Sabemos que a sede pelo acesso é grande, mas pelos grandes desafios administrativos/financeiros, a dificuldade em brigar pelo acesso se torna ainda mais complexa.

3- A Copa do Brasil acabou! De forma prematura pois tínhamos totais condições de fazer um jogo melhor ao que foi feito ontem.
O ponto forte no time, meio campo, não teve uma noite com todo seu potencial.
Acredito que a forma com que o jogo foi administrado pela arbitragem prejudicou muito o estilo de jogo definido pelo técnico Hélio dos Anjos.
A Ponte é um time de abafa e pressão na saída de bola adversária e retomadas rápidas. Mas o juiz amarrou o jogo de tal forma que qualquer coisa era anotada infração. Assim perdeu-se a velocidade e o encaixe da marcação que precisou recuar, pelas inúmeras jogadas paradas. A arbitragem brasileira tem uma forma peculiar de apitar que não é seguida em lugar nenhum do planeta.

Mas isso não pode esconder os defeitos do time. Para a A2 do Paulista tem se mostrado suficiente, mas para o Brasileiro, precisa de reforços urgentemente. Principalmente no setor defensivo.
Não dá para confiar em Jean Carlos, Luis Felipe, Weverton, Thiago Oliveira e Guilherme.

No ataque, com a nova cirurgia do meia/atacante Everton, há uma óbvia carência para a posição. Que não seja de reposição e sim para ser titular.
Daqueles que estão jogando pelas “beiradas” somente Pablo Dyego é merecedor de confiança para o campeonato Nacional. Gui Pira pode ser um bom reserva mas ainda não dá para contar com ele como eventual titularidade.

Perdendo uma grande fonte de receitas para o restante da temporada que era a Copa do Brasil, mais do que nunca, a direção vai ter que se virar para encontrar receita para terminar o ano de forma positiva.

(Artigo Escrito por André Gonçalves-Especial para o Só Dérbi)