Agenciado por Nenê Zini, trio da base do Guarani é negociado com o Mirassol

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As categorias de base do Guarani tiveram três baixas consideráveis nesta semana. Agenciados por Nenê Zini, empresário com grande trâmite no Bugre, os volantes Luan e Matheus Gomes e o atacante Elias foram negociados com o Mirassol e assinaram vínculo de cinco anos com o time do noroeste paulista.

Apesar da transação, o Alviverde mantém parte dos direitos econômicos e espera obter lucro no futuro – as porcentagens, como de costume, não foram revelados pela diretoria.

Os jogadores estavam integrados ao elenco profissional, mas não recebiam oportunidades com Umberto Louzer. O nome mais popular entre os torcedores é Elias. O centroavante participou de oito jogos entre os profissionais na carreira, sendo cinco neste ano – todos pela Série A2 do Campeonato Paulista – e não marcou nenhum gol em 199 minutos. Em janeiro, o camisa 9 disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior, eliminado precocemente na segunda fase.

Luan, por sua vez, uma das principais promessas do meio-campo dos últimos anos, esperava por chances em virtude da negociação de Baraka e da possível saída de Ricardinho. Com três nomes à frente, busca novos ares no Mirassol depois de uma única partida no time de cima – atuou por 17 minutos na derrota para o Fortaleza, pela Série B do Campeonato Brasileiro, em abril. “Estou muito feliz de assinar com o Mirassol, pois é um clube com muita credibilidade e está com estrutura excelente”, comemorou o garoto.

Matheus Gomes, entretanto, foi o único que não esteve em campo. Sem espaço com a comissão técnica alviverde, foi acionado em algumas partidas no Campeonato Paulista Sub 20 para manter ritmo de jogo.

No Leão da Alta Araraquarense, os atletas vão disputar a Copa Paulista a partir do segundo semestre e já iniciaram a preparação com o restante do elenco. Em 2019, terão a oportunidade de disputar a primeira divisão regional.

1 Comentário

  1. É complicado. Não é o melhor dos mundos. O ideal seria essa molecada ser apenas emprestada para ganhar experiência e poder voltar ao Bugre com protagonismo. Mas é a situação do Guarani. O clube depende de bons relacionamentos com empresários para montar seus times e isso tem seus ônus, Não sei se hoje, com as nossas condições financeiras limitadíssimas, teria como fazer campanhas dignas sem esse expediente. Eu não conseguiria dar uma solução realista. Não mesmo.