Após insistência do Vitória, Guarani libera Paulinho e jogador viaja para rescindir contrato

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Após dias de insistência do Vitória, o atacante Paulinho viajou para Salvador para rescindir o contrato com o antigo clube e ser liberado para o repasse de empréstimo ao Guarani. A expectativa é que o jogador saía no BID com a rescisão do clube baiano ainda nesta quarta-feira para ser inscrito pelo Bugre até amanhã. O atleta está treinando desde a última quinta-feira e deve ser a grande atração na partida contra o Vila Nova, dia 4, no Brinco de Ouro.

De acordo com apuração da reportagem, o Guarani arcará com 30% do salário do atleta. O restante do acordo será pago pelo Vitória, que apesar de rescindir com Paulinho, vai cumprir o acordo com o Flamengo em dívida confessada colocada em um novo contrato. Por esse fato, o time de Salvador exigiu a presença do atleta para que ele tivesse anuência do novo acordo e assinasse o novo vínculo. O presidente bugrino, Palmeron Mendes Filho, declinou e foi contra a viagem do atleta. Em entrevista recente à Rádio Bandeirantes, Palmeron afirmou que não havia a necessidade do jogador ir para Salvador.

O Vitória, no entanto, se baseou no artigo 38 da Lei Pelé e exigiu a presença de Paulinho para liberá-lo. A insistência pela não assinatura computadorizada só foi atendida nesta quarta-feira com o deslocamento do atacante até a capital baiana. Ele foi liberado dos treinos sob comando do novo treinador Marcelo Cabo.

A reportagem ouviu um especialista para entender o caso. O advogado Filipe Souza afirmou que em toda transferência é preciso da anuência expressa do atleta envolvido no negócio. E citou a Lei nº 9.981, de 2000, o artigo 38 da Lei Pelé: Qualquer cessão ou transferência de atleta profissional ou não-profissional depende de sua formal e expressa anuência”, destacou.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)

3 Comentários

  1. Nada a ver! O artigo 38, em nenhum momento, diz que ele tem que viajar para assinar esta rescisão pessoalmente, que pode ser feita com a assinatura do mesmo em documento a ser enviado por Sedex. Isto sem contar que nem homologação em Sindicato, que daí, sim, necessita da presença da pessoa, precisaria. Sinceramente, isto foi retaliação do Vitória, desnecessária.

  2. Na verdade o impasse não era viajar ou não é sim quem pagaria a passagem.
    Afinal o gfc só tinha verba programada para o Tang que servem no refeitório…

  3. Olha só quem fala, torcedor de um clube que teve até sofá penhorado e, se não tivesse um “papai” (e um ex-dirigente bugrino para ajudar), estaria na MISÉRIA, e desfiliado da FIFA, nem existiria mais hoje…