Arena, CT e Sede Social. Quando Graziano vai cumprir integralmente a sua parte na sentença?

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A terceirização voltou à pauta do Guarani. Nova reunião do Conselho Deliberativo foi marcada no dia 26 para analisar as propostas e outra data servirá para escolher aquele que vai administrar o departamento de futebol profissional.

Roberto Graziano é o favorito, tem o apoio discreto nos bastidores de Palmeron Mendes Filho e de muitos associados. Tal quadro não evita que alguns entraves sejam ressaltados.

Há três anos, o empresário teve concedida a posse do estádio Brinco de Ouro. Pode erguer uma estrutura gigantesca e ganhar muito dinheiro. Como cumpriu os trâmites, não há como contestar a legitimidade. No entanto, a juíza Ana Cláudia Torres Viana estipulou uma contrapartida, justamente a construção de uma arena, um novo Centro de Treinamento e uma sede social.

Rosários de desculpas são desfilados para o atraso do começo das obras. Carta de Arrematação atrasada, ações de contestação, justiça, etc, etc. Não é disso que falo. É algo muito mais profundo: consideração pelo torcedor bugrino.

Até hoje, em nenhum momento, Roberto Graziano deu uma entrevista coletiva ou deu algum sinal claro de quando pretende começar a construir.

Não adianta dizer que centenas de pessoas lhe oferecem terrenos todos os dias.

O que o torcedor quer é ver um horizonte, uma perspectiva de um novo CT, um estádio e um local para captar sócios para a agremiação. Tudo hoje é  vago, distante, sem esclarecimento. Pode ser confortável para Graziano. Mas só traz dissabor ao torcedor.

Porque hoje o Guarani é alguém que mora de aluguel em uma casa, já adquiriu o imóvel próprio, mas a construtora recusa-se a dizer quando vai entregar as chaves. A cara de paisagem não esconde a aflição de quem, na prática, não tem informações precisas.

Já disse alguma vez? Então ninguém ouviu ou prestou atenção. Que seja claro de como e quando pretende cumprir de uma vez por todas o que está estipulado na sentença e que, no fundo, foi o que motivou a torcida a entregar o seu bem mais valioso para ter um pouco de dignidade.

(análise feita por Elias Aredes Junior)