Artigo Especial: Marcos Garcia Costa, ex-presidente da Ponte Preta, analisa o futuro do clube após a decisão do Conselho Deliberativo

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A votação  de  terça feira do Conselho Deliberativo refletiu a clareza e transparência com que a Diretoria Executiva (DE) do clube conduziu-o no exercício de 2018. O pontepretano de coração, fé e amor pelo Clube  fez a análise sobre a real administração do clube, em seus vários setores e que sempre desembocam no aspecto financeiro. A velha guarda, estará  sempre presente, em momentos como os vividos na noite da última sexta feira e, juntamente, com o grupo Tudo pela Ponte, Nada da Ponte (TPPNDP), ditou justiça, sobre a análise realizada.

Aprovo e parabenizo a Diretoria, através de seu Presidente Abdalla e do Primeiro  Diretor Financeiro, Gustavo Valio. Votação  que traduziu justiça, em nome e pela Ponte Preta, pensando de modo exclusivo na honra e dignidade de 119 anos de salutar existência!

Repudiou o turbilhão de vaidades de alguns, que jamais pesaram nas consequências, que poderiam gerar ao clube, através da satisfação  egocêntrica, levando o clube a um apequenamento!

Quanto a documentação protocolada no clube (observação da redação: o documento pede cumprimento do Estatuto e requisita punição o presidente de honra, Sérgio Carnielli) acredito piamente, que o Presidente Abdalla não deixará de tomar as devidas , imediatas e justas providências,  conforme dita o Estatuto da Ponte Preta!

Conheço  o caráter e a honorabilidade de Armando Abdalla Junior e com certeza, não deixará  de se debruçar,  numa análise imparcial e isenta de qualquer influência, em seu julgamento e juntamente com o competente e honrado Dr. Gustavo Valio, expor a seu relato e conclusões. Tudo isso para tomar a atitude cabível, conforme o que determina o Estatuto, para o caso em questão.

Tenha a convicção,  que isso acontecerá,  porque algo em contrário, ficaria na história do clube, o registro de uma traição  ao seu maior patrimônio; a extraordinária torcida.

Na esteira desses acontecimentos, perderia algo precioso para um gestor; a credibilidade da Torcida e do grupo TPPNDP, que com ele acampou em solo firme da Justiça e de amor a Ponte Preta!!!

Isto posto,jamais nosso Presidente e Dr Valio, seriam capazes de tamanha façanha de decepção, em deixar de analisar a documentação por inteiro e juntos com a DE, darem o veredito final, com nobreza, mas com sábia  sabedoria de justiça!

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Artigo de autoria do ex-presidente da Associação Atlética Ponte Preta, Marcos Garcia Costa. Ele também foi diretor do departamento amador e também do Conselho Deliberativo. É conselheiro nato da agremiação.

2 Comentários

  1. Sr. Marcos Garcia, por gentileza, o sr. como conselheiro nato da Ponte Preta poderia pedir explicações ao diretor financeiro Sr. Gustavo Valio sobre o empréstimo concedido pela Elenko Sports para a Ponte Preta no valor de R$ 1 milhão e que está registrado no balancete aprovado no último dia 30? Exponho abaixo situações que para mim carecem de maiores explicações e, a princípio, me causam estranheza. Talvez esses assuntos até já tenham sido objeto de discussão na reunião do Conselho Deliberativo, se foi este o caso, talvez o sr. mesmo possa nos esclarecer.

    Questionamentos como:

    1) Já houve outros empréstimos por parte da Ponte Preta junto a Elenko Sports no passado? Se sim, poderia nos informar quantos foram feitos, qual(is) valor(es) envolvidos? Todos já foram liquidados? De que forma foram liquidados? Cessão de direitos federativos de jogadores – o que é proibido pela Fifa – ou em dinheiro?
    2) Este empréstimo, que consta na prestação de contas aprovada no último dia 30, foi feito na gestão do Sr. Abdalla ou na gestão anterior do sr. Vanderlei Pereira e só analisada agora nesta última prestação de contas? Fora este empréstimo, há algum outro empréstimo em aberto com a Elenko Sports?
    3) Porque a Ponte necessitou pedir emprestado o valor de R$ 1 milhão?;
    4) Quais foram os termos desse empréstimo? Qual prazo, juros, multa, etc?
    5) Qual foi a utilização da quantia emprestada – quitar salários, rescisões, multas, compra de insumos, pagamento de taxas, etc?
    6) O Conselho Fiscal foi consultado e autorizou esta operação?
    7) Os Srs. conselheiros estavam cientes deste empréstimo e de seus termos ou só tomaram conhecimento dele no dia da votação da prestação de contas?
    8) O referido empréstimo já foi quitado? Se sim, de que forma? Através de cessão de direitos federativos de jogadores – o que é proibido pela Fifa – ou em dinheiro?
    9) Por qual(is) motivo(s) a diretoria da Ponte Preta não se utilizou de uma instituição financeira bancária legalmente registrada no Banco Central, e, portanto, autorizada para realizar esse tipo de operação financeira e veio a optar por utilizar-se da empresa Elenko Sports sendo que a mesma não é uma instituição bancária e que sabidamente atua como intermediária em negócios com jogadores com a Ponte Preta?

    Obrigado