Até quando prevalecerá a torcida minoritária que joga contra o Guarani?

0
1.507 views

No dia 03 de maio de 2014, o Guarani empatou por 1 a 1 com o Madureira, em jogo válido pela Série C do Brasileirão e torcedores estiveram envolvidos em uma briga nas arquibancadas. O fato foi relatado em súmula e o STJD tirou o jogo contra o Juventude do Brinco de Ouro e marcou para Bragança Paulista com portões fechados.

Um ano depois, no dia 14 de setembro, o Guarani bateu a Portuguesa por 1 a 0 e torcedores bugrinos hostilizaram dirigentes da Lusa, que se encontravam alojados em um camarote. Resultado: o Alviverde disputou os dois primeiros jogos em casa neste ano pela terceirona, contra Guaratinguetá e Macaé, com portões fechados.

Acabou a dor de cabeça? Nada disso. No último dia 08 de outubro, em meio as comemorações do acesso após a vitória sobre o ASA (AL) por 3 a 0 um fato foi detectado pelo árbitro Elmo Alves Resende Cunha: “(…) Após o término da partida foi observado que alguns torcedores da equipe do Guarani f.c, invadiram o campo de jogo, sendo que um foi em direção ao atleta da equipe do ASA-AL, Sr. Diogo Douglas Santos A. Barbosa n.11, desferindo um soco em suas costas, momento em que a Policia Militar se fez presente contornando futuras invasões e retirando os invasores, sendo que a Policia Militar não nos passou a identificações do torcedor agressor. Fato este observado e nos relatado pelo sr. douglas katayama, encarregado da fiscalização da Federação Paulista de Futebol. Informo que não houve maiores consequências relatadas (…)”

Escrevo antes do julgamento do STJD. Não tenho conhecimento da punição. Indiferente. Alguns fatos podem e devem ser alertados. Perguntas precisam ser dirigidas de maneira madura a uma minoria da torcida do Guarani.

O que precisa acontecer para tais torcedores entenderem que atitudes intempestivas só prejudicam o clube?

Por que não aprendem a se comportarem mesmo após apelos da diretoria pelo placar eletrônico?

O que leva sempre uma minoria da torcida bugrina utilizar a violência como instrumento de opressão contra o adversário?

Por que a maioria da torcida, pacifíca, madura e de bom comportamento, não adota instrumentos de fiscalização para impedir fatos como estes ocorridos no dia 08 de outubro?

O Guarani busca seu reerguimento. Cumpriu etapa importante ao conseguir chegar na Série B do Campeonato Brasileiro. Terá um orçamento mais robusto á disposição e uma visibilidade que parecia impossível de se alcançar.

Presentes obtidos graças a conceitos como força, determinação e planejamento. Um legado que deve ser preservado e ampliado por intermédio de responsabilidade, maturidade, altivez e bom senso.

Não adianta nada o Guarani evoluir no gramado se essa minoria presente nas arquibancadas continuar com sua sina de atrapalhar e bloquear a evolução plena. Isso precisa acabar. Urgente.

(análise feita por Elias Aredes Junior)