Atos de vandalismo no Majestoso devem ser condenados. Responsáveis punidos. Com rigor. Mas os dirigentes poderiam ajudar

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Qualquer pessoa com o mínimo de inteligência e sensatez deve condenar com veemência os atos de violência ocorridos no estádio Moisés Lucarelli. Destruição de patrimônio, ameaça a integrantes da imprensa e confronto com a Polícia Militar não vão dirimir os erros ocorridos no gramado. São atitudes por um lado inócuas sem efeito positivo prático. Pior: podem gerar consequências negativas já que o relatório da arbitragem foi impiedoso e descreveu todos os detalhes.

Tais atitudes (erradas) mostram que os vandalos aproveitam do ambiente formado pela torcida, que tem uma mistura de desespero com desesperança. Desespero por ver a Ponte Preta desperdiçar uma das chances mais concretas de subir. Um campeonato de baixíssimo nível técnico, com poucos jogadores de destaque e que mesmo assim fez a Macaca promover a rescisão de 15 jogadores e contar com dois treinadores. Falta de rumo, comando e orientação. Um desastre.

Desesperança está no torcedor pontepretano por checar falta de quadros. Na situação e na oposição. Daquelas pessoas envolvidas diretamente na política pontepretana, ninguém, absolutamente ninguém produz perspectiva de dias melhores.

Valio? Abdalla? Carnielli? Vanderlei Pereira? Márcio Della Volpe? Homens que em um momento ou outro gastaram e torraram milhões e milhões de reais e só colheram decepções ao torcedor. Profundas.

Reforço: os responsáveis pelos atos de vandalismo devem ser descobertos e punidos. Mas não dá para tapar o sol com a peneira. A incompetência oriunda dos gabinetes é um combustível e tanto para a situação fugir do controle.

(Elias Aredes Junior)

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