Novato, Louzer tem melhor aproveitamento entre os técnicos do Guarani no século

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A excelente Série A2 que o Guarani fez neste trimestre, possibilitando a volta do clube à Série A1 depois de cinco anos e garantindo o bicampeonato regional, tem vários responsáveis. Porém, um dos principais é Umberto Louzer. Com 70,4% de aproveitamento, o treinador tem o melhor número entre todos os que passaram pelo clube desde 2001.

Em 18 partidas sob comando do capixaba, foram 12 vitórias, dois empates e quatro derrotas. Com 36 gols, o Guarani terminou o Estadual com o melhor ataque e superou diversas dificuldades – como a venda do zagueiro Willian Rocha após cinco jogos, peça fundamental no esquema de jogo proposto pelo comandante – para conseguir o acesso.

Umberto chegou ao Guarani no início de 2017 para ser auxiliar de Maurício Barbieri e se tornou membro fixo da comissão técnica bugrina mesmo após a saída do treinador. Em 3 de janeiro de 2018, Fernando Diniz, contratado para dirigir a equipe em 2018, recebeu proposta do Atlético Paranaense e deixou Campinas sem sequer ter estreado. A partir disso, surgiu a oportunidade para o jovem comandante realizar seu primeiro trabalho em um time profissional.

Mesmo assim, os números de Louzer são suficientes para superar alguns outros técnicos com passagens pelo Bugre no século XXI – Vadão, Marcelo Chamusca, Pintado, Giba, Joel Santana e Carlos Alberto Silva, campeão brasileiro de 1978.

APROVEITAMENTO DOS TÉCNICOS DO GUARANI NO SÉCULO:

  • Carlos Alberto Silva (2001) – 40,7%
  • Jair Picerni (2002) – 44%
  • Luis Carlos Barbieri (2003-04) – 44,1%
  • Joel Santana (2004) – 35,2%
  • Jair Picerni (2004-05) – 46,5%
  • Luiz Carlos Ferreira (2005-06) – 52,3%
  • Waguinho Dias (2006-07) – 37,7%
  • Carbone (2007) – 57,1%
  • Luciano Dias (2008-09) – 50,8%
  • Vadão (2009-10) – 53,4%
  • Vagner Mancini (2010) – 32,5%
  • Vilson Tadei (2011) – 51,5%
  • Giba (2011) – 47,8%
  • Vadão (2012) – 47,7%
  • Tarcísio Pugliese (2013) – 44,4%
  • Márcio Fernandes (2014) – 38,3%
  • Pintado (2015-16) – 55,6%
  • Marcelo Chamusca (2016) – 62,5%
  • Vadão (2017) – 50,6%

(Texto e reportagem: Eduardo Martins/foto: Guarani Press)