Cartões e lesões obrigam rotação em todos os setores de linha da Ponte na Série B

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Repetir escalação é um dos principais desafios dos treinadores da Ponte Preta em 2018. Além do prejuízo técnico, cujo impacto atinge diretamente o entrosamento, os comandantes são obrigados a alterarem a função tática de determinado jogador dentro de campo, o que põe em xeque o desempenho.

Ao longo da temporada, a Macaca só conseguiu manter o time duas vezes. Pelo Campeonato Paulista, em fevereiro, contra Novorizontino e Botafogo-SP, e na Série B do Campeonato Brasileiro, diante de Goiás e Brasil de Pelotas.

No torneio nacional, nem Doriva, nem João Brigatti, conseguiram criar uma identidade fixa. Prova disso é que as advertências – ao todo, já são 28 em dez rodadas – e as contusões têm atrapalhado o planejamento da comissão técnica em busca da performance ideal.

Até agora, Renan Fonseca, Danilo Barcelos e Tiago Real receberam três cartões amarelos, enquanto Orinho foi expulso, de forma direta, na partida com o Criciúma, em abril. Quem também tem tido trabalho é o Departamento Médico. Em dois meses de competição, Reynaldo, Orinho e Tiago Real foram vítimas de lesão muscular. Felippe Cardoso está fora de ação em virtude de pubalgia, enquanto André Luís desfalcou o Oeste por pancada no pé.

A única troca por opção técnica foi na lateral-direta. Tony foi titular contra o Paysandu, na primeira rodada. O rendimento ruim do jogador na ocasião, contudo, abriu espaço para Igor Vinícius, atual dono da posição. O único nome presente em todos os compromissos na Série B é Ivan, destaque em, pelo menos, duas vezes – Criciúma e Brasil de Pelotas.

O interino João Brigatti tem dois desfalques confirmados para enfrentar o CRB, na sexta-feira, às 21h30, no Estádio Rei Pelé: Danilo Barcelos e Tiago Real estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo e sequer viajam a Maceió.

(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Fábio Leoni – Ponte Press)