As atuações de Georgemy e Oliveira fizeram com que o pedido por Passarelli como titular do Guarani ganhasse força nas arquibancadas. Cria das categorias de base bugrinas, o goleiro de 22 anos recebeu uma única oportunidade desde 2015, quando foi promovido aos profissionais – em 17 de janeiro deste ano, na derrota para o Oeste, por 1 a 0, na abertura da Série A2 do Campeonato Paulista.
Apesar de dividir o banco de reservas com Georgemy, o arqueiro tem lutado para convencer Umberto Louzer a superar a concorrência e, enfim, ganhar sequência à frente da meta alviverde. Sem espaço em Campinas, ele recebeu sondagens do Tubarão (SC) na pré-temporada, mas resolveu permanecer na expectativa de ganhar minutos em campo e teve vínculo renovado até o final de 2019.
“O Passarelli recebe todas as oportunidades do mundo. É atleta do Guarani, esteve no banco no último jogo e estará nos seguintes se assim o Narciso, nosso preparador de goleiros, e Umberto Louzer entenderem. Ele ganhou novo contrato porque acreditamos muito no futuro dele. É preciso treinar da forma como tem feito e, na próxima chance, será titular. O detalhe é que o futebol é muito dinâmico e quando aparece uma oportunidade o melhor do momento agarra. O Georgemy estava à frente dele na época e sentimos a necessidade de contratar o Oliveira, que fez três jogos bons e também tem a nossa confiança”, explicou o presidente Palmeron Mendes Filho, em entrevista à Rádio Bandeirantes de Campinas.
O mandatário ainda foi questionado pela reportagem do Só Dérbi pela contradição de ‘receber todas as oportunidades do mundo’ e ter tido apenas uma participação em quase sete meses de temporada. O homem-forte do futebol bugrino se defendeu nas escolhas das comissões técnicas para explicar sua justificativa. “Todos os treinadores sempre acompanharam o trabalho do Passarelli. Se ele só jogou uma partida, não foi por falta de oportunidades, mas sim por opção daqueles que estavam no comando técnico”, explicou.
AGENOR, O NOVO ALVO DO GUARANI
Sem Bruno Brígido, negociado com o Feirense (POR), a diretoria do Guarani negocia a contratação de Agenor, com passagens pelo futebol gaúcho e desligado do Sport, após três temporadas, desde abril. O jogador de 28 anos soma passagens por Juventude, Internacional, Criciúma e Joinville, mas foi reserva de Magrão, ídolo e titular absoluto no clube pernambucano.
A princípio, o principal entrave nas tratativas diz respeito ao salário. Em Recife, o arqueiro recebia cerca de R$ 100 mil, valor considerado alto para a atual folha de pagamento bugrina.
(texto e reportagem: Lucas Rossafa/foto: Letícia Martins – Guarani Press)