Com artilharia discreta, Guarani tenta acertar a pontaria para fugir do Z4

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O Guarani sofre para encontrar um homem gol. E não é de hoje. Nomes como Eliandro, Bruno Mendes, Paulinho e Rafael Silva passaram pelo ataque nos últimos meses e não conseguiram se firmar. Assim como seus antecessores, Lisca também tenta corrigir o setor ofensivo.

O Guarani tem o segundo artilheiro com o menor número de gols marcados entre os 20 times da Série A. Fumagalli tem cinco gols e só perde para Vinicius, artilheiro do Náutico com quatro. Mazinho, do Oeste, tem 15. Henan do Figueirense (12) e Tiago Marques do Londrina (11) também superam com folga a lista de artilheiros do Bugre.

Desde os primeiros treinos no Guarani, Lisca tem sido intensivo nas cobranças com os atacantes e quer o time colocando a bola na rede. E não dá para alegar falta de tentativa. O Guarani é o 3º time que mais finaliza – atrás apenas de Inter e Paraná -, mas a pontaria ainda preocupa: 38% dos chutes vão para o gol. A comissão técnica tem usado Caíque no ataque, mas já escalou Fumagalli e Bruno Mendes na função de camisa 9.

Caíque, aliás, é a aposta para melhorar os números. Titular há três jogos, o atacante colaborou com uma assistência e dois gols. Se marcar na próxima rodada, vai igualar Fumagalli na lista de artilheiros. Bruno Nazário, com três gols, completa o pódio dos goleadores bugrinos.

Outra curiosidade do ataque do Guarani é que o time faz mais gols no primeiro tempo dos jogos. Dezesseis dos 31 gols da equipe foram marcados nos 45 minutos iniciais, concentrando 51% deles. Outro número que chama atenção são nove gols marcados nos quinze minutos finais (29% dos gols).

O próximo compromisso do Bugre será contra o América-MG, às 17h30 de sábado, no Brinco de Ouro. A equipe campineira tem 39 pontos e está na 15ª colocação e vai enfrentar o América, que segue na briga pelo título e está na terceira posição com 57 pontos.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: Rafael Fernandes-GuaraniPress)