Com boicote da oposição e pífia taxa de comparecimento nas urnas, Vanderlei Pereira é reeleito na Ponte Preta

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Após rachas políticos, brigas de bastidores e acusações de ambos os lados, o presidente Vanderlei Pereira foi reconduzido para um novo mandato na Ponte Preta, desta vez por um período de quatro anos. Mas, ao contrário da aclamação de 2014, o novo presidente terá que reconstruir a sua credibilidade, pois a sua vitória foi com o mais baixo comparecimento de eleitores nos últimos nove anos. A reportagem do Só Dérbi apurou que, devido às medidas tomadas pelo presidente do Conselho Deliberativo, Mauro Zuppi, boa parte dos conselheiros oposicionistas decidiram não comparecer às urnas.

Do total de 835 eleitores habilitados a comparecer, 250 depositaram o seu voto, sendo que 239 foram na chapa “Sempre Ponte Preta”. Por outro lado, foram registrados sete votos nulos e outros quatro em branco. A taxa de comparecimento, em 2017, foi de apenas 29,94%.

Nas últimas duas vitórias de Sérgio Carnielli, o comparecimento as urnas foi mais expressivo. No dia 25 de novembro de 2008, o presidente conseguiu a reeleição ao conseguir 625 votos contra 186 da chapa “Transparência Pontepretana”, comandada por Marco Antonio Eberlim. O pleito registrou oito votos brancos e outros quatro nulos. Dos 1184 eleitores aptos, 827 compareceram, equivalente a 69,8% dos presentes.

Três anos depois, no dia 28 de novembro de 2011, Carnielli bateu Lauro Moraes, com 832 votos a favor e 226 aos opositores, além de dez brancos e outros dez nulos. Na ocasião, existiam 1591 eleitores habilitados ao voto e 1078 confirmaram sua participação, uma taxa de comparecimento de 67,75%. Em 2014, Vanderlei Pereira conseguiu seu primeiro mandato por aclamação.

(texto e reportagem de Elias Aredes Junior)

4 Comentários

  1. Quem deve estar muito feliz com essa vitória são os empresários de jogadores (Eduardo Uran, Fernando Garcia et al). Eles agora tem a certeza de que contarão com o parceiro de sempre pra fazer seus negócio$$$ e usarem cada vez mais a Ponte como barriga de aluguel, obtendo vultuosas comissões sem serem incomodados.

    Como disse certa vez Darcy Ribeiro: “detestaria estar no lugar de quem me venceu.” Será que esse mandato chega ao fim?? Sim, porque de fato ele já inicia com sinais claros de podridão e esses 239 eleitores são corresponsáveis por manter o reinado e devem ser cobrados pelos erros administrativos causados pela manutenção daquele que há 20 anos arrendou a Ponte para si, mas o tempo passa o reizinho uma hora ou outra vai partir para o céu ou inferno não sei, mas sei que a Ponte continuará, até lá será a “água de salsicha” de sempre nos campeonatos que disputa, com arquibancadas cada vez mais vazias e nem vitória(s) sobre o Guarani vai resolver…

  2. Carnielli é como remédio amargo, se tivesse parado na dose certa, ótimo, mas com overdose virou um veneno. É um câncer na vida da Ponte, começou benigno e agora é maligno. Têm de ser extirpado o quanto antes.

  3. É um câncer que quando sair deixará metástase. A AAPP deve uma verdadeira fortuna, pelo patrimônio da AAPP, à Carnieli, que deixará de investir dinheiro no clube nos momentos de sufoco e, quando menos se esperar, estará ele de volta. Quem viver verá!

  4. Se o Carnielli não tivesse entrado em ação, a AAPP não existiria hoje. Fato.

    Mas eu tenho repetido a minha opinião: Carnielli foi o nome do ressurgimento da AAPP. Carnielli será o nome da destruição da AAPP.