Como sair atrás no placar tem sido um problema para a Ponte Preta

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No último domingo, a Ponte Preta venceu o líder Corinthians em casa e subiu para a 17ª colocação na tabela do Campeonato Brasileiro. Um resultado importante – segundo o site Infobola, a Macaca tem 56% de risco de rebaixamento – e que deve trazer para o torcedor pontepretano também a expectativa por reação. Mas a partida contou com um ingrediente importante: segurar o adversário para que ele não fizesse o primeiro gol.

Em 14 dos 31 jogos da equipe na Série A, a Ponte saiu atrás do placar. E, como tem sido uma prática, o time não teve competência para chegar à virada. Não conseguiu nenhuma reversão de placar que terminasse com os três pontos.

Dos 14 jogos em que saiu atrás do adversário no Brasileirão, a Macaca conquistou dois empates e perdeu os outros 12 confrontos. Um retrospecto negativa que começa desde as primeiras rodadas da competição, quando a equipe ainda era treinada por Gilson Kleina, e que se manteve com Eduardo Baptista.

Com Baptista, a Ponte Preta viu o adversário abrir o placar nas partidas contra Chapecoense, Palmeiras e Avaí. A equipe campineira saiu derrota de todos os confrontos. Abrir o marcador, com exceção ao jogo do Cruzeiro, rendeu vitórias contra Flamengo e Corinthians, além do empate na partida contra o Santos.

Ao levar o primeiro gol, os jogadores pontepretanos sofrem uma série de prejuízos, sejam eles de ordem física, já que têm que buscar o resultado até o último minuto, ou tática, quando têm que mudar sua estratégia ao longo da partida. É comum ver a Macaca, caracterizada por ser um time reativo, obrigada a propor o jogo, característica com que o time não se sente tão à vontade.

Para além do lado físico, tático e técnico, é inegável que também existe o peso emocional, ainda mais diante do retrospecto recente do time e da situação delicada na tabela do Brasileirão. O próximo compromisso, inclusive, será diante do Bahia, em Salvador, no próximo domingo.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)