No próximo dia 18 de julho, sábado, vai se esgotar o prazo para o Conselho Deliberativo da Ponte Preta enviar aos conselheiros o balanço financeiro referente a 2019 e a ata da reunião. Tudo para realizar no dia 25 a reunião ordinária do Conselho Deliberativo e que vai deliberar sobre a aprovação ou não do Balanço Financeiro.
O presidente Tagino Alves dos Santos tomou a medida correta ao marcar a reunião de maneira virtual. Não basta dizer que tem zelo a vida. É preciso praticar. Como existe uma alta média de idade entre os conselheiros, uma aglomeração nesta altura do campeonato seria um prato cheio para o vírus. Melhor não arriscar.
Alguns pontos não podem ser ignorados. O primeiro é que boa parte do Conselho Deliberativo é formada por pessoas acima dos 60 anos que, além de se encontrarem na zona de risco não é difícil supor que tenham dificuldades para entrar na internet e com as plataformas de conferências.
O conselho dará suporte para que esses conselheiros tenham segurança para entrar no ambiente da reunião e terem participação? Um cenário é pedir para um garoto ou jovem entrar em um ambiente de Zoom. Outro modelo é quando falamos de pessoas de terceira idade e que muitos acreditam terão contato com a tecnologia pela primeira vez.
Existe outro problema: conexão. Quando a modalidade presencial, a responsabilidade é do conselheiro em comparecer. Se ele for, beleza. Se não for, a responsabilidade é dele.
Agora, como assegurar a participar se o Brasil e a cidade de Campinas especificamente tem um péssimo histórico de estabilidade na conexão. E se acontecer no dia? O que o conselheiro deve fazer?
Vou além: será que todos os conselheiros sabem como encaminhar os pedidos de intervenção no debate do Conselho? E se surgir uma informação pertinente durante o encontro, o que será feito?
Repito: a ideia é boa e necessária. Mas é preciso encontrar-se cercado para que não ocorra atropelos.
(Elias Aredes Junior)
