Dérbi no início da Série B acelera processo de terceirização no Guarani

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A definição do Dérbi para a quarta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro e as notícias recorrentes sobre a volta do principal clássico do futebol paulista aceleraram uma manobra que já vinha sendo colocada em prática pela diretoria do Guarani: agilizar o processo de terceirização. A ideia é usar o peso do confronto com a Ponte Preta para definir o rumo do futebol do clube.

Com um elenco pequeno e sonhando com uma boa campanha na Série A2, o clube almeja novos jogadores para os três setores: defesa, meio-campo e ataque. O baixo recurso financeiro aparece como empecilho para a montagem de uma equipe competitiva para disputar o Campeonato Brasileiro e encarar o principal rival após cinco anos.

Atualmente as negociações estão paradas. Várias empresas foram avaliadas, algumas já receberam até proposta oficial, mas não há acerto. O clube espera abrir caminho para parcerias que vão além de Magnum e ASA Alumínios e ganhar poder de mercado. A decisão, no entanto, ainda precisa passar pela Assembleia.

No planejamento inicial do presidente Palmeron, o projeto será encabeçado por um grupo de sete advogados e terá supervisão de membros do Conselho de Administração, Fiscal e Deliberativo. Não haverá hierarquias entre as empresas e um dirigente será responsável por organizar os interesses. Além da montagem de um elenco mais forte, a terceirização visa sanar dívidas ainda existentes no campo trabalhista.

Com o processo de terceirização avançando, não há garantias de manutenção do elenco que disputa a Série A2. Segundo apurou a reportagem do Só Dérbi, ainda há insegurança sobre o trabalho de Umberto Louzer pela falta de experiência e o emprego do técnico estará garantido apenas com o acesso na segunda divisão do Campeonato Paulista.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: Gabriel Ferrari-GuaraniPress)

9 Comentários

  1. Ainda há dívidas na Seara Trabalhista ???

    E na Seara Fiscal ?

    E a Arena ??

    E a Sede Social ?

    E o centro de treinamento ?

    E as acomodações dos atletas ???

    ESTOU SONHANDO ????

    Não era este o acordo ???

    Já comunicaram a Justiça do Trabalho ????

  2. Como acreditar numa empresa que não está cumprindo com o acordo realizado na Justiça do Trabalho ????

    Ou está cumprindo todo o acordo firmado ?

    Ou cumprirá ??????

  3. Fernando, segundo a juíza Ana Cláudia Torres Vianna, em notícia amplamente divulgada no fim do ano passado, a situação estaria sob certo controle, e que este ano pode ser, do ponto de vista trabalhista, o último ano de sofrimento para o Bugre. Se fosse qualquer dirigente falando isto, eu duvidaria, mas sendo a juíza, dá para ficar mais otimista (ou menos pessimista). Mas, continuemos acordados, dormir e sonhar que viraremos (ou somos) uma potência no cenário nacional é para outros clubes.

  4. Fernando, é preciso dar tempo ao tempo. As dívidas trabalhistas estão sendo pagas sim. Palavra da Juíza. O acordo prevê todos os ítens que você listou, caso contrário o Bugre não sai do Brinco. A Magnum já aportou mais de 90 milhões, vc acha que o Graziano deu este dinheiro à toa? Acho que o Guarani está agindo corretamente, adotando esta atitude discreta. Seria um erro fazer como um time megalomaníaco aqui de Campinas está fazendo há quase dez anos, falando de Arena para 30 mil, etc.

  5. Precisa Terceirizar logo, porque nessa foto ai da Tal ( SIC ) diretoria somente se enxerga velhos anciões e pinguços em regeneraçao

    quanto a trabalhista….continuam Fazendo diversas M……E vc ai esperando que vai ter Arena ?? rsrs

    O tal de Roberto cumpre o combinado paga o que foi acordado pena que tudo vai para pagar as antigas contas que o Clodovil deixou pro Palmitao pagar