Entenda por que a Ponte Preta votou contra a distribuição igualitária de cotas na Série B

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A distribuição das cotas de transmissão da Série B de 2018 foram modificadas após votação no Conselho Técnico, no Rio de Janeiro, com a presença dos vinte clubes. Até então, o valor era calculado de acordo com a classificação na campanha anterior no Brasileirão, lampejo de meritocracia.

A Ponte Preta, ao lado de outras sete equipes, se posicionou contra o reajuste, mas foi vencida por outros dez votos favoráveis – inclusive do Guarani -, a divisão igual entre todos sem contrato fixo com a Globo (casos de Coritiba e Goiás neste ano).

Neste novo formato, a Ponte Preta deixou de receber aproximadamente R$ 800 mil por estar entre os rebaixados da última Série A e ficou com a mesma cota do times promovidos da Série C.

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O cenário em relação aos times de Campinas é bem diferente. Na elite em 2017, a Macaca embolsou R$ 30 milhões. A redução foi de R$ 24 milhões. Tal prejuízo tem tido impacto direto nas contratações do clube e na velocidade pela qual as dívidas são sanadas. Por outro lado, o Guarani vai receber quase R$ 2 milhões a mais do que o teve direito no ano passado. O Alviverde, todavia, precisa negociar com a Justiça para ter a liberação desse montante integral ou, pelo menos, parte dele.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento/foto: Fabiana Fantini-PontePress)