Dez meses após confusão em Varginha, Guarani evita falar em revanche e aposta em retrospecto contra o Boa

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O dia 5 de novembro de 2016 tenta ser esquecido pelo torcedor do Guarani. A final da Série C diante do Boa Esporte, no Estádio Melão, em Varginha, traz lembranças trágicas dentro e fora de campo. No futebol, derrota amarga por 3 a 0 contra os mineiros e o vice-campeonato da competição. E após o jogo um cenário de guerra envolvendo PM, torcedores e jogadores.

A confusão começou dentro de campo quando o zagueiro Ferreira, do Guarani, empurrou o árbitro após ter sido expulso. A falta de equilíbrio emocional não terminou ali. Após a partida, jogadores do Bugre foram saudar os cinco mil bugrinos presentes em Varginha, quando a PM entrou em conflito com a torcida campineira e arremessou bombas de efeito moral. Jogadores como Leandro Santos, Dênis Neves e Leandro Amaro também entraram em conflito com a polícia. Até profissionais de imprensa foram atingidos – caso do repórter Marcos Luiz, da Rádio Bandeirantes.

Agora, em um clima menos energético, o Guarani quer se apegar apenas ao retrospecto positivo diante do Boa Esporte – o clima de revanche é evitado até para não causar novas confusões. Em nove jogos diante dos mineiros foram cinco vitórias bugrinas, além de dois empates e duas derrotas – sendo uma delas na final da Série C de 2016.

No primeiro turno da Série B, vitória do Guarani por 2 a 1. O Bugre tenta melhorar a campanha de apenas uma vitória nos últimos dez jogos. Com 32 pontos, a equipe de Marcelo Cabo caiu para a 10ª colocação após resultados do final de semana, mas manteve a diferença para o G4 em cinco pontos e a vantagem para a zona de rebaixamento em sete.

(texto e reportagem: Júlio Nascimento)