Na entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (18) para explicar a demissão do técnico Alexandre Gallo, os dirigentes tentaram justificar a decisão e a consequente contratação do técnico Eduardo Baptista. Para eles, não houve qualquer desvio ético na decisão. “Fizemos uma reunião após o jogo (contra a Caldense) e foi definida a saída do Gallo e a vinda do Eduardo Baptista. Foi definida em consenso com a diretoria. Sempre trabalhamos com ética e respeito aos profissionais”, disse o gerente de futebol Gustavo Bueno, que esmiuçou as bases para a atitude. “Ele (Gallo) teve um aproveitamento de 62% mas a equipe não encontrava um modelo de jogo dentro das características que desejamos. Só o tempo vai dizer se o caminho foi correto. O Galo fez um bom trabalho, mas era preciso tomar uma decisão”, completou o dirigente.
Gustavo Bueno explicou que após a tomada de decisão sobre o desligamento de Gallo, tanto ele como Cristiano Nunes entraram em contato com o ex-treinador pontepretano para marcar um encontro e comunicar a decisão pessoalmente. “Contactamos o Gallo e pedimos que eles nos recebesse para informarmos pessoalmente da troca. Ele disse que não haveria necessidade. Insistimos na decisão porque sempre foi conduta da Ponte Preta e ele não quis nos receber”, disse o dirigente pontepretano.
Segundo Gustavo Bueno, o contato com Eduardo Baptista só foi estabelecido após a definição da saída de Alexandre Gallo. “Entramos em seguida com o Eduardo Baptista para uma reunião. Tivemos um encontro em uma padaria próxima a sua residência e discutimos o contrato. Assim, entramos em contato com a assessoria de imprensa para comunicar a contratação do Eduardo Baptista”, disse o dirigente .
A diretoria pontepretana prometeu que uma reformulação será efetuada para o Campeonato Brasileiro. “O elenco será reformulado e novas peças vão chegar. E algumas vão sair. Pedimos desculpas pelo mau desempenho e não vamos fugir da responsabilidade. Acredito que no Campeonato Brasileiro os resultados serão melhores”, disse o vice-presidente de futebol Hélio Kazuo. “As questões de saída serão tratadas de forma interna. Atletas que não atingiram nossas expectativas serão deslocados para outros clubes. E alguns podem render mais”, completou Gustavo Bueno.
(texto: Elias Aredes Junior)
Depois reclamamos que o futebol de Campinas não chega a lugar nenhum. Temos um modelo de gestão medíocre na Ponte e horrível no Guarani. Pior, ás vezes, um sente inveja do outro e quer fazer igual aquilo que o outro faz de pior!!!!! Um se contentar em ser melhor que o outro não levará os dois a lugar nenhum.
Qual é a vantagem de ser menos ruim que o horrível?