Dorival Júnior arma cilada e atropela Ponte Preta no Majestoso

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Falhas de marcação, vacilos individuais e dúvidas sobre o futuro. Novamente, a Ponte Preta deixou o seu torcedor em estado de alerta após a derrota por 2 a 0 para o Santos, ontem à noite no Estádio Moisés Lucarelli. São duas derrotas e a dúvida permanece: o que fazer? Qual será o futuro? As respostas tem que ser dadas na próxima semana contra o Linense, fora.

Não faltou disposição da Ponte Preta virar a situação. Luta, raça, determinação, foco e força no ataque. Duro é que Vinicius Eutrópio deixou no ar a impressão de ter cumprido a missão pela metade. Não trouxe frutos imediatos a manutenção de Clayson e sua colocação no lado esquerdo, a missão de João Victor em puxar o ataque a partir do campo de defesa. Apesar das boas intenções, a zaga e a marcação  exibiam deficiências, como as falhas dos laterais Gilson e Nino Paraíba.

Nino Paraíba, aliás, merece um capítulo especial. Aos 09min, Gabriel disparou pelo lado direito e cruzou para o complemento certeiro de Ricardo Oliveira.

O time até recuperou-se do baque, especialmente pelo espirito de luta de Alexandro ou do interesse em Felipe Azevedo em buscar a armação. Não adiantou. A Ponte Preta não encontrava o Santos e aos 37 minutos, Nino Paraíba derrubou Lucas Lima dentro da área. Gabriel cobrou o pênalti e ampliou.

O tempo passou, Felipe Azevedo colocou na trave, mas a sensação de déficit no futebol ficou no ar.

No segundo tempo, Vinicius Eutrópio apostou na entrada de Rhayner para fortalecer as jogadas pelos lados e Jonas ficou encarregado de incrementar o poder de marcação, especialmente no setor de Nino Paraíba. Deu certo. O volume de jogo apareceu e as oportunidades surgiam.

Só existia um empecilho: o talento individual do oponente. Gabriel e Paulinho deram o cartão de visitas com uma bola na trave e outra no travessão.

Houve luta? Disposição? Sim, até em excesso. Mas nada disso vale em um time errático e de péssima formação desde o alicerce.

 

FICHA DO JOGO

PONTE PRETA

Matheus; Nino Paraíba, Tiago Alves, Ferron e Gilson (Jefferson); Eurico (Jonas), Elton, João Vitor, Felipe Azevedo e Clayson (Rhayner); Alexandro. Técnico: Vinícius Eutrópio

SANTOS

Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, Gustavo Henrique e Zeca; Thiago Maia (Allison), Renato e Lucas Lima; Gabriel (Vitor Bueno), Paulinho (Patito Rodriguez) e Ricardo Oliveira. Técnico: Dorival Júnior

Gols: Ricardo Oliveira aos 09 minutos e Gabriel aos 37 minutos do primeiro tempo;

Renda: R$ 100.535

Público: 7004

Cartões Amarelos: Lucas Lima, Paulinho, Eurico, Lucas Veríssimo, Ferron, Rhayner, Alexandro, Jefferson

Árbitro:Marcelo Aparecido de Souza

Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas