No final do primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro de 2010, o técnico Jorginho Cantinflas estava exultante no comando da Ponte Preta. Viabilizar uma reação que deixou o time na segunda posição com 35 pontos. Para se ter uma ideia, basta dizer que, após o décimo jogo, a Macaca cravou 11 pontos e estava na 15ª posição.
Sabedor das limitações do elenco, Jorginho procurou o então presidente Sérgio Carnielli e fez o dignóstico: o time era bom, poderia ficar no grupo de classificação, mas havia necessidade de arregimentar quatro ou cinco reforços para permanecer na ponta e voltar a divisão de elite.
Carnielli respondeu com um rotundo não e apostou que era possível a Macaca se virar nos 30, como um quadro típico do “Domingão do Faustão”.
O rendimento caiu de ponta a cabeça, Jorginho foi demitido, Givanildo de Oliveira contratado e não houve chance de sair dos 48 pontos e da 14ª posição.
Incrível, existe o risco de a Ponte Preta cair na armadilha. De novo. João Brigatti faz muito com pouco, empreendeu uma arrancada e com a força da torcida flerta o grupo de classificação.
O grupo é limitado. Todos sabem. Inclusive a diretoria. Não precisa vestir a camisa de especialista para chegar a conclusão de que os reforços precisam aparecer. Urgente
E de qualidade. Não podem querer enrolar Brigatti e a comissão técnica com promessas vazias ou com jogadores com contratos curtos e em que o treinador precisa ir para a capela do Majestoso rezar para que ele apareça com um talento que ninguém vislumbrou.
Sérgio Carnielli já viveu a história. Deve ser cobrado porque é o único com recursos financeiros para arregimentar reforços de qualidade.
Carnielli viu o final infeliz. Sabe a ligação histórica e a dedicação de Brigatti. O mínimo que se espera do presidente de honra e de sua “entourage” é que tenham aprendido com os erros. Porque a torcida e a comissão técnica não merecem serem punidos pela incompetência alheia.
(análise feita por Elias Aredes Junior)
Lógico que vai….
SC só pensa em grana….e parece que não gosta de verdade da Macaca