Em votação apertada, Conselho Deliberativo reprova contas de Palmeron Mendes no Guarani. Dirigente denuncia ação política!

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Em reunião realizada na última quinta-feira, o Conselho Deliberativo do Guarani aprovou a recomendação para que a Assembleia de Sócios marcada para o dia 28 de março reprove o balanço financeiro apresentado pelo Conselho de Administração do clube. Caso o parecer seja ratificado pelos sócios, abre-se possibilidade para destituição de Palmeron e dos componentes do C.A.

De acordo com os grupos oposicionistas ao atual presidente, Palmeron teria infringido pontos do artigo 84 do estatuto e que estabelece obrigações do Conselho de Administração como o procedimento para apresentação regular dos balanços financeiros.

Entre os requisitos ausentes estão o valor já gasto do Valor Geral de Venda estabelecido pelo acordo imobiliário com o empresário Roberto Graziano, falta de atualização das contas de empréstimos, ausência de relatório da entrada e saída de atletas durante a temporada de 2018, sem contar a falta de esclarecimento sobre o destino do dinheiro emprestado de terceiros e daquilo que foi antecipado do Valor Geral de Venda.

Caso as contas não sejam aprovadas pela Assembléia de Sócios, todos os componentes do Conselho de Administração ficarão sujeitos ao artigo 41, que autoriza a Assembleia a destituir de modo isolado ou coletivo qualquer integrantes das instâncias de poder da agremiação. A votação, no entanto, só acontecerá se ocorrer encaminhamento de pedido de cassação por parte do Conselho Deliberativo, o que está estipulado no artigo 53.

Em contato com a reportagem do Só Dérbi, Palmeron Mendes disse que esperava o resultado. “Já esperávamos por esta atitude por parte do Conselho Deliberativo. Trata-se de uma reprovação de cunho político e foi por uma maioria mínima 26 votos pela reprovação contra 23 pela aprovação”, lamentou o dirigente. “Isto em um Conselho Deliberativo em que mais de 46 pessoas possuem vínculo com o Horley Senna que fez campanha declarada pela desaprovação”completou.

Ele faz questão de salientar que tecnicamente o documento não foi reprovado. “Importante salientar que tanto o Conselho Fiscal quanto a empresa de auditoria independente opinaram pela aprovação com ressalvas, o que mostra a regularidade das contas”, disse.

(Elias Aredes Junior)