Escalação contra CRB pode fazer o Guarani encarar o presente para valer

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A Série B do Campeonato Brasileiro não vai paralisar para a Copa do Mundo. Diante disso, não haverá tempo para ajustes, contratações e planejamento. Os pontos em disputa no mês de junho deverão ser o fiel da balança entre quem vai disputar o acesso, aqueles que vão ficar na zona intermediária ou se contentar com o rebaixamento.

Se em curto prazo a lesão de Bruno Nazário é uma péssima noticia para Umberto Louzer, em médio e longo tempo poderá abrir uma oportunidade para viabilizar processos necessários.

Sejamos sinceros: pode acontecer, mas dificilmente O camisa 11 permanece no estádio Brinco de Ouro. Seu contrato termina no dia 30 de junho e clubes da divisão de elite estão interessados. No ano passado, o Paraná fez uma consulta e mesmo o Fluminense não bloqueou especulações a seu respeito.

Ou seja, é preciso buscar um novo estilo de jogo. É preciso encontrar já – e de imediato – uma nova maneira que não dependa da jogada pela meia direita, com puxada de bola para o lado e com participação de Lenon. Aliás, uma estratégia já marcada pelos adversários e que o próprio Nazário teve dificuldade em aplicar em algumas partidas da Série B.

Agora, o trio de armadores será formado por Rondinelly, Guilherme e Rafael Longuine, sendo que os dois últimos foram recém-contratados. Tarimbados e com rodagem maior do que a dupla anterior, formada por Nazário e Erik, esta escalação pode ser a senha para deixar no passado a Série A2 do Campeonato Paulista.

A conquista do título foi importante e o acesso deve ser celebrado porque em 2019 o Guarani deve subir de patamar. Mas o futuro só será saboroso se o presente for vivido de maneira intensa. Que o Guarani apresente, já contra o CRB, uma mudança de postura e parâmetro.

(análise feita por Elias Aredes Junior)

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