Especial: mulheres que fazem diferença na história do Guarani. Hoje e Sempre

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O hino do Guarani Futebol Clube afirma que a “nossa família bugrina tem raça e tradição”. E não há família que se preze sem uma forte figura materna. Mas que também é trabalhadora, amiga, confidente, forte e cidadã. Que neste dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, querem apenas que seus direitos sejam preservados.

Mas as torcedoras bugrinas devem ser reverenciadas. Sem elas, certamente a crise seria muito mais profunda. São elas responsáveis em viabilizar um centelha de esperança que sustenta o clube de pé. Vestem a camisa 10 para derrotar o machismo, a misoginia e para reivindicar que o Guarani abra espaço para todos. Por que não uma mulher no comando do clube? São essas figuras que vamos homenagear a partir de agora:

Tânia Regina Cardoso Santana: Caravana? Ela estava lá. Jogo em outro estado? Ela largava tudo para acompanhar o Guarani. Também auxiliou por muitos anos na viabilização do Memorial como espaço de revitalização e preservação da história da instituição. Tânia é preciosa.

Luíza Cagliari: Por muitos foi integrante do Garra Guarani e uma fiscalizadora implacável. Colocou na ordem do dia da agremiação palavras como ética, decência, correção, competência e retidão. Deveria ter mais espaço.

Sueli Santiago- Transforma o Guarani em sua família. Por isso utiliza as redes sociais para dizer o básico: que não aceita ou admite um clube com tamanha história e tradição em estado tão deplorável. Sueli é uma voz que clama por Justiça. E pela retomada de um Guarani que produzia temor nos oponentes.

Cris Siqueira- Competência, criativa, aberta ao diálogo, foi componente da administração de Álvaro Negrão. Um personagem que deve ser alvo de homenagens por sua dedicação ao clube.

Michelle Masotti- Primeira mulher a ser assessoria de imprensa do Guarani virou sinônimo de competência, postura, ética e credibilidade. Seja em campanhas para rebaixamento ou de acesso, sempre manteve um tratamento cordial e profissional com todos os jornalistas que lhe procuravam. Atualmente, está em assessoria sindical e política. Sorte deles. Azar do Guarani.

Cristina Masotti: Sabe aquela pessoa anônima que faz tudo sem pedir nada em troca? Que auxilia nas horas mais delicadas. Pois é. A “dona Cristina” é assim. Sem tirar nem por. O Guarani tem muito o que lhe agradecer.

Márcia Quintanilha- Quem disse que militante de esquerda não gosta de futebol? Quintanilha desmente essa máxima ao extremo. Frequentadora das arquibancadas, atenta ao noticia e com capacidade de entender o poder mobilizador do futebol até para a transformação do Brasil, a dirigente sindical e jornalista faz diferença. Para melhor.

Naty (Bugrinas em Ação)- Uma das coordenadores do Bugrinas em Ação, transformou a paixão clubistica em canal para auxiliar quem não tem nada. Páscoa, natal, ano novo ou qualquer hora e dia. Ela mobiliza mulheres, torcedoras do Guarani com um único objetivo: modificar a realidade do país.

Isabela de Vito: Jornalista com sólida formação intelectual, honra o sobrenome de um dos fundadores do Guarani, Pompeo de Vito. E não ficou em cima do muro. Entrou na vida política do clube com ideias novas e conceitos modernos. Acrescenta ao debate. Muito.

Carolina Cozatti- Advogada, inteligente, com opiniões contundentes e com muito conteúdo. Participante ativa da vida política do Guarani. É uma personagem cuja participação poderá contribuir e muito para tirar o clube em definitivo do atoleiro em que se encontra.

Amanda Sati- Engana-se e comete ato falho quem resume a trajetória de Amanda Sati por ter sido musa do Paulistão. É uma apaixonada pelo Guarani e participante ativa no clube, seja em eventos oficiais ou quando a arquibancada estava aberta.

(Elias Aredes Junior- foto de Thomaz Marostegan)