Não existe setor do jornalismo com machismo mais arraigado do que a seara esportiva. Que ninguém se iluda: nos últimos anos, apesar do avanço e da abertura de espaço, o machismo foi responsável por impedir o protagonismo de mulheres seja no trabalho de comentarista, repórter e de narradora. Em Campinas não é diferente. Um “Clube do Bolinha” existente dentro da nossa estrutura dentro das emissoras e veículos de comunicação desperdiça talentos em profusão.
Este post não é para homenagear profissionais de destaque e sim heroínas que derrubaram tabus e preconceitos e firmaram seu espaço. Mesmo a contragosto de muitos homens.
Adriana Almeida- Por muitos anos repórter do Grupo Bandeirantes de Comunicação e integrante da equipe de Carlos Batista. Inteligente, perspicaz e com carisma para quebrar a resistência de muitos.
Adriana Giachini- Atualmente no Correio Popular, sempre teve atuação destacada como setorista de Ponte Preta ou Guarani e autora de materiais diferenciadas. É fundadora deste Só Dérbi na qual também deixou sua marca.
Renata Rondini- Esta entende de tudo. Tudo mesmo. Futebol, vôlei, basquete e todos os esportes olímpicos. Competente ao extrema e dona de um texto fenomenal. Faz falta ao jornalismo campineiro.
Thais Helena: Discreta mas uma produtora incansável, é a alma e o coração do Canal Esportes On Line. Entende de futebol como poucas. Veio para ficar.
Letícia Martins- Atualmente na assessoria de imprensa do Vitória (BA), por muitos anos trabalhou na assessoria do Guarani. Fez fotos que registraram instantes emblemáticos da história do clube.
Thelma de Souza: na década de 1990, a Rádio Central tinha liderança massacrante em Campinas. Todos paravam para ouvir a Central Esportiva, com Zé Arnaldo e Brasil de Oliveira e posteriormente com Valdemir Gomes. Por trás destes homens estava a produtora Thelma de Souza. Deixou seu nome gravado no jornalismo esportivo campineiro.
Magali Lameira- Jornalista e apresentadora, tem formação eclética. Fala com futebol com propriedade. Cultura vasta e competência que merece um espaço maior.
Livia Campos- Hoje residente em São João da Boa Vista começou sua trajetória profissional como repórter de rádio e também de televisão. Lutou, guerreou e venceu o machismo no jornalismo esportiva. É uma vencedora.
Cláudia Rovani (Equipe Campeã)- Se Alberto César conseguiu fixar o seu nome no panteão dos principais narradores do Brasil Rovani tem participação decisiva no processo. Discreta, ativa, produtora incansável, é uma profissional de rara capacidade.
Aparecida Marques, a Cidinha (Rádio Bandeirantes-Carlos Batista)- Quem trabalha ou já esteve na equipe de Carlos Batista não tem dúvida em afirmar do protagonismo de sua secretaria fiel. Está na história do jornalismo esportivo campineiro.
