Giovanni Augusto, Guarani e a sensação de improviso no ar

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 Vamos começar do alicerce ou do básico: Giovanni Augusto é bom jogador. Em algumas passagens pelo Corinthians mostrou bom futebol. E no Coritiba em 2020?

Inegável que demonstrou boas partidas. Tem potencial para exibir futebol superior ao apresentado por Régis e Andrigo.

Não discutimos a qualidade do jogador e sim o processo de contratação. O superintendente executivo de futebol, Michel Alves pode negar de pés juntos, mas o cheiro de remendo ficou impregnado no ar.

É só recapitular. Desde o encerramento da Série B, a diretoria bugrina jamais jogou água fria nas especulações nas redes sociais.

Pelo contrário.

O silêncio incentivava o delírio bugrino de conceder reajuste salarial para dois armadores. Pensei de maneira obcecada nas duas renovações e dava impressão que tudo estava parado e sem iniciativa.

A torcida do Guarani atravessou o mes de inteiro de dezembro no aguardo da renovação. Que não veio. Agora, de maneira abrupta, apresenta Giovanni Augusto começa a solução de todos os problemas.

Pode até dar certo. Mas que a sensação de improvisação prevaleceu disso não tenho duvida.

(Elias Aredes Junior- foto divulgação)